Mãe do ministro Fernando Haddad é sepultada em São Paulo
Norma Thereza Goussein Haddad morreu aos 85 anos vítima de um câncer; enterro reuniu amigos e familiares nesta segunda-feira (3/7)
atualizado
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São Paulo – Norma Thereza Goussein Haddad, mãe do ministro da Fazenda Fernando Haddad, foi enterrada no cemitério Gethsêmani, no Morumbi, em São Paulo, na tarde desta segunda-feira (03/7).
Ela tinha 85 anos e morreu na noite de domingo (2/7) vítima de um câncer. Norma enfrentava a doença há três anos.
A cerimônia foi reservada a amigos e familiares. Além de Haddad, ela deixou duas filhas, a psicóloga Priscila e a corretora Lúcia.
O ministro cancelou toda a agenda para esta segunda-feira e deve retornar a Brasília à noite. Em nota enviada por sua assessoria de imprensa, o petista agradeceu as mensagens enviadas e pediu que o momento seja respeitado.
Ao longo do dia, autoridades manifestaram seus pêsames à Haddad. O presidente Lula disse no Twitter que lamentava a perda.
“Liguei agora para o companheiro Fernando Haddad para manifestar meus sentimentos pelo falecimento de sua mãe, Norma Thereza Haddad. Meu abraço também para as filhas Priscila e Lúcia. Que Deus conforte a família neste momento”, disse Lula.
O vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) compareceu ao velório no começo da manhã. Ele também se manifestou pelo Twitter.
“Lu Alckmin e eu recebemos com tristeza a notícia do falecimento de Dona Norma Haddad. Meus sentimentos ao ministro Fernando Haddad e seus familiares pela perda. Que Deus conforte seus corações”, escreveu o político.
A ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, e o ministro-chefe das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, também prestaram homenagem.
Atividades filantrópicas
Entre os auxiliares de Haddad, Norma era conhecida por ser meiga e sempre disposta a ajudar. Filha de libaneses, ela nasceu em São Paulo em 1938 e estudou magistério no Liceu Pasteur. No fim dos anos 1950, conheceu o comerciante Khalil Haddad, 15 anos mais velho e vindo da mesma região de sua família, com quem se casou.
Embora seu sogro fosse um padre da Igreja Ortodoxa Grega de Antioquia, Norma teve uma vida voltada ao kardecismo e transmitiu ensinamentos do evangelho aos filhos durante a infância das crianças.
Norma se envolveu com atividades filantrópicas desenvolvidas por um grupo espírita da zona sul de São Paulo, o que passou a ser seu principal foco após a morte do marido, em 2008.
Ela era descrita como “atarefada”, mas “muito simpática” por petistas que a conheceram quando Haddad foi prefeito de São Paulo, entre 2013 e 2016.