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Mãe de menina que morreu com sinais de estupro é presa em São Paulo

Namorado da mulher também foi detido nesta quinta-feira (19/10); criança deu entrada em hospital com sinais de violência sexual

atualizado

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Em foto colorida criança branca com vestido rosa e coroa de princesa - Metrópoles
1 de 1 Em foto colorida criança branca com vestido rosa e coroa de princesa - Metrópoles - Foto: Arquivo Pessoal

São Paulo – A mãe da pequena Beatriz Vasconcellos, de 2 anos, que morreu após dar entrada com sinais de estupro em um hospital de Guarulhos, domingo (15/10), na Grande São Paulo, foi presa, no início da tarde desta quinta-feira (19/10), em uma chácara em Nazaré Paulista, cidade próxima a Guarulhos. O namorado dela também foi detido.

Como revelado pelo Metrópoles, o caso começou a ser investigado como homicídio, logo após laudo pericial indicar que a criança havia morrido de traumatismo craniano encefálico.

Joyce Aparecida Vasconcellos, 37, e o namorado dela, Diego Felipe Santos Almeida, 39, são investigados como os autores do assassinado da criança. O casal foi detido temporariamente, por 30 dias, por meio de um mandado de prisão, expedido pela Justiça nessa quarta-feira (18/10).

O delegado Ricardo Kondo, responsável pelas investigações, afirmou ao Metrópoles, na terça-feira (17/10), não haver dúvidas de que a criança morreu por causa de uma pancada na cabeça.

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Criança morreu após dar entrada em hospital de Guarulhos, na Grande SP
Morte chocou familiares
Segundo familiares, Beatriz era uma criança tímida e quieta
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Menina de 2 anos estava em casa com mãe e namorado da mulher

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Criança morreu após dar entrada em hospital de Guarulhos, na Grande SP

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Morte chocou familiares

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Segundo familiares, Beatriz era uma criança tímida e quieta

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A defesa do casal não havia sido localizada até a publicação desta reportagem. O espaço segue aberto para manifestações.

Depoimentos

No dia da morte de Beatriz, Joyce afirmou não ter visto ou ouvido nada de estranho, antes da criança passar mal e ter convulsões. Já Diego, desapareceu após falar com a polícia.

Ele deixou um bilhete (veja abaixo) para a mãe da criança, no qual afirmava que iria provar sua inocência.

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Namorado da mãe de Beatriz, escreveu bilhete e não foi mais visto
Beatriz morreu por causa de um traumatismo crânio encefálico
Criança deu entrada em estado grave em hospital, com sinais de violência sexual
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Namorado da mãe de Beatriz, escreveu bilhete alegando inocência

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Namorado da mãe de Beatriz, escreveu bilhete e não foi mais visto

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Beatriz morreu por causa de um traumatismo crânio encefálico

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Criança deu entrada em estado grave em hospital, com sinais de violência sexual

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Como relevado pelo Metrópoles, a criança morreu na madrugada de domingo (15/10). Ela tinha hematomas pelo corpo e estava com as partes íntimas machucadas, indicando que teria sofrido violência sexual.

Em depoimento à Polícia Civil, a mãe da criança afirmou que Beatriz passou mal entre o fim da noite de sábado e início da madrugada de domingo. Na residência, localizada no bairro do Taboão, estavam Beatriz, a mãe dela e Diego, que vivia há pouco tempo no local.

A criança, segundo a mãe, teria tido convulsões e melhorado após um banho quente. Beatriz voltou a passar mal na madrugada. Uma ambulância do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi chamada e levou a vítima, primeiramente, a uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA).

Transferência e morte

Na UPA, a criança recebeu o primeiro atendimento e foi transferida em estado grave para o Hospital da Criança, no centro de Guarulhos.

A equipe médica, segundo registros policiais aos quais o Metrópoles teve acesso, constatou que as partes íntimas da vítima estavam feridas, indicando abuso sexual. “Consta ainda que a vítima apresentava hematomas na região dorsal”.

A morte da criança foi confirmada instantes depois e comunicada à mãe, que ficou em estado de choque. Já o namorado dela, de acordo com o documento policial, “não apresentou nenhuma emoção”.

Diego residia nos Estados Unidos e conheceu a mãe da vítima quando estava hospedado em um hostel, no qual a mulher trabalhava e do qual foi recentemente demitida, também em Guarulhos.

Familiares ouvidos pelo Metrópoles afirmaram que a menina era quieta e tímida. Ela foi sepultada na tarde de segunda-feira (16/10).

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