metropoles.com

Mãe acusa hospital de negligência na morte de gêmeo em SP: “Deixaram morrer”

Mãe diz que maternidade deixou um de seus filhos gêmeos morrer engasgado com leite; equipe médica teria alegado uma falha no coração

atualizado

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
Reprodução/Instagram
Homem com camiseta azul e bermuda bege ao lado de mulher com vestido verde, grávida, com a mão sobre a barriga - Metrópoles
1 de 1 Homem com camiseta azul e bermuda bege ao lado de mulher com vestido verde, grávida, com a mão sobre a barriga - Metrópoles - Foto: Reprodução/Instagram

São Paulo — Um casal acusa a Maternidade Santa Joana, no centro de São Paulo, de negligência hospitalar e fraude na morte do filho recém-nascido. O bebê Davi Panontin, um dos filhos gêmeos da otorrinolaringologista Marília Panontin e do delegado de polícia Victor Melo, morreu dois dias depois do nascimento, em 3 de julho.

Segundo o depoimento de Marília (veja abaixo), Davi e sua irmã gêmea Lara nasceram saudáveis, na madrugada do dia 1° de julho, em parto feito no Santa Joana. A equipe médica optou que os dois permanecessem na UTI neonatal para ganho de peso e monitorização contínua.

Durante o período, os pais visitaram os filhos diversas vezes e foram informados por meio do boletim médico que ambos estavam bem e saudáveis, conforme o relato da mãe. O casal esteve com Davi pela última vez por volta das 23h do dia 2 de julho.

Já na madrugada do dia seguinte, Marília foi acordada às 4h com uma ligação do marido Victor. Ele estava chorando, e deu a notícia que recebeu das médicas de que o filho deles tinha morrido.

A mãe conta que ficou desesperada e incrédula, pois horas antes tinha visto Davi. Após o questionamento, Marília diz que as médicas alegaram que o bebê sofreu uma parada cardíaca às 2h e não resistiu.

“Me disseram que tudo indicava que ele havia sofrido uma arritmia por problemas cardíacos, ou mesmo uma síndrome congênita que teria levado à falha do coração”, afirma a mãe. Ela ainda questionou o motivo de terem avisado somente duas horas depois da suposta parada cardíaca.

Contudo, Marília diz que, na verdade, “deixaram meu filho morrer engasgado com leite e sem assistência”. Segundo ela, documentos apontam que o bebê regurgitou e engasgou no próprio leite. “Ele foi encontrado sem sinal de vida, com grande quantidade de leite na boca e nas vias respiratórias”.

“Eles [a equipe do hospital] realizaram uma série de condutas ilegais para que o corpo do meu filho [nem] sequer passasse pelo IML e pelo exame obrigatório de necrópsia, justamente para esconder todo o absurdo que eles fizeram com a gente”, afirma Maríla.

Em nota, a Maternidade Santa Joana afirma que não detectou qualquer descumprimento de protocolos assistenciais e que está à disposição das autoridades competentes para a apuração dos fatos.

“O Hospital e Maternidade Santa Joana é uma instituição séria e há mais de 75 anos se dedica à saúde materna e do neonato. Por questão de sigilo médico, esclarece que não pode compartilhar mais detalhes sobre o caso”, diz o comunicado.

 

Quais assuntos você deseja receber?

Ícone de sino para notificações

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

Ícone de ajustes do navegador

Mais opções no Google Chrome

2.

Ícone de configurações

Configurações

3.

Configurações do site

4.

Ícone de sino para notificações

Notificações

5.

Ícone de alternância ligado para notificações

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comSão Paulo

Você quer ficar por dentro das notícias de São Paulo e receber notificações em tempo real?