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Lula faz visita de solidariedade à Bolívia após tentativa de golpe

Governo da Bolívia passou por tentativa de golpe no fim de junho; Lula visita o país na segunda (8/7) antes de viagem oficial ao Paraguai

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Ricardo Stuckert/PR
Imagem colorida mostra os presidentes da Bolívia, Luis Arce, e do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, se cumprimentando - Metrópoles
1 de 1 Imagem colorida mostra os presidentes da Bolívia, Luis Arce, e do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, se cumprimentando - Metrópoles - Foto: Ricardo Stuckert/PR

São Paulo — O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) fará uma vista de solidariedade ao governo da Bolívia nesta segunda-feira (8/7) antes de participar da cúpula do Mercosul, no Paraguai, após a tentativa frustrada de golpe de estado sofrido pela gestão de Luis Arce no fim de junho.

Segundo o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, a visita será para “reforçar nossa parceria estratégica com a Bolívia, os laços com a Bolívia, e a defesa da democracia na Bolívia”.

“Vocês viram que a Bolívia passou recentemente por um risco seríssimo à sua democracia e o presidente Lula, que liderou uma frente que salvou a democracia no país, impedindo um golpe que foi tentado pela organização criminosa que tinha no governo anterior”, disse o ministro.

O presidente, ainda de acordo com o ministro, “tem muita vontade de ir lá na Bolívia, vai estar lá no começo da semana, reforçar esses laços com nossos irmãos da América Latina que enfrentaram uma tentativa de golpe, e é importante dizer claramente que o futuro da América Latina, o futuro econômico e social, passa pela defesa da democracia.

O general boliviano Juan José Zuñiga, apontado como arquiteto do golpe frustrado, tentava impedir a participação do ex-presidente Evo Morales nas próximas eleições da Bolívia, o que teria dado início ao movimento golpista.

Morales e Arce eram aliados e hoje são adversários, mas o atual presidente não vinha dando nenhum sinal de que burlaria regras para evitar a participação do ex-presidente na disputa.

O general Zuñinga foi preso no dia da tentativa e cumpre prisão preventiva de seis meses. Ele ainda não foi julgado.

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