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Lula chama Independência de “conchavão” e quer celebrá-la em 2 datas

A data de 2 de julho, que Lula quer incluir no calendário nacional, marca a expulsão definitiva das tropas portuguesas da Bahia

atualizado

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Ricardo Stuckert
Imagem colorida do presidente Lula na caminhada do Dois de Julho, no Largo da Soledade, em Salvador - Metrópoles
1 de 1 Imagem colorida do presidente Lula na caminhada do Dois de Julho, no Largo da Soledade, em Salvador - Metrópoles - Foto: Ricardo Stuckert

São Paulo – O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) declarou, na tarde desta quinta-feira (4/7), que quer transformar a celebração da Independência do Brasil em duas datas diferentes e disse que a comemoração oficial, em 7 de Setembro, foi fruto de um “conchavão” da Coroa portuguesa.

“Nós tivemos a verdadeira Independência do Brasil, que foi o resultado final da expulsão dos últimos portugueses, no 2 de julho, em Salvador, na Bahia. Onde houve luta e mulheres heroínas que lutaram para garantir a Independência. Agora, vou tentar transformar os dois dias em ato oficial da Independência e vamos ter que recontar a história desse país”, declarou o petista.

A data de 2 de julho marca a expulsão definitiva das tropas portuguesas da Bahia e é um dia de celebrações por todo o estado.

Lula também ironizou o episódio conhecido como “Grito da Independência”, no qual Dom Pedro I se manteve no comando do país após ter proclamado a Independência em relação a Portugal às margens do Rio Ipiranga, em São Paulo.

“A pressão política fez o rei fazer a Independência. Deram o grito, fizeram aquele “conchavão”. Ao invés de briga, fizeram um “acordão” e tá tudo bem como está, o país é independente, mas eu [o rei] continuo mandando”, disse.

A fala ocorreu durante a inauguração da construção de um complexo laboratorial para pesquisas avançadas em patógenos, na cidade de Campinas, no interior paulista, após o presidente ter feito uma série de críticas a desmontes nos institutos de pesquisa.

Lula afirmou, durante seu discurso, que não faltará dinheiro para a educação, mesmo após o anúncio de que o governo fará um “pente-fino” em benefícios sociais e cortará R$ 25,9 bilhões de gastos para o ano que vem.

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