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Lula grava propaganda na casa de Boulos e campanha foca na periferia

Entrada oficial do presidente Lula na campanha de Guilherme Boulos (PSol) à Prefeitura de SP busca atrair eleitores da periferia

atualizado

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Ricardo Stuckert
lula boulos convencao psol
1 de 1 lula boulos convencao psol - Foto: Ricardo Stuckert

São Paulo – O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) faz sua estreia oficial na campanha do deputado federal Guilherme Boulos (PSol) à Prefeitura da capital neste sábado (24/8) com uma gravação para a propaganda eleitoral na casa do psolista, no bairro do Campo Limpo, na zona sul, e com agendas de rua para tentar atrair eleitores da periferia e explorar a rejeição ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que apoia o prefeito Ricardo Nunes (MDB).

As propagandas eleitorais vão ao ar no rádio e na televisão a partir do dia 30 de agosto e são vistas pelas campanhas como ativos importantes, sobretudo para alcançar eleitores que estão fora das bolhas de divulgação dos candidatos nas redes sociais.

A campanha de Boulos entende que muitos eleitores ainda não sabem que o deputado é o candidato apoiado pelo petista em São Paulo. Como exemplo, citam o mais recente Datafolha, que mostra que 44% dos eleitores que votaram em Lula em 2022 – ou seja, menos da metade – estão inclinados a votar em Boulos nestas eleições.

No caso da visita de Lula à casa de Boulos, antecipada pelo UOL e confirmada pelo Metrópoles, a campanha busca abrir a intimidade do lar do deputado para transmitir a imagem de um pai de família, contrariando a pecha de ativista radical que os adversários tentam colar em Boulos.

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Boulos, Marta Suplicy e Lula em evento da filiação de Marta ao PT, em São Paulo
Lula olha em direção a Boulos, que está entre os ex-prefeitos de SP Fernando Haddad, Luiza Erundina e Marta Suplicy durante convenção eleitoral
Guilherme Boulos discursa em caminhão de som na Parada LGBT+ na Avenida Paulista, em São Paulo
Fernando Haddad e Guilherme Boulos utilizando "pulseirinhas da amizade"
Guilherme Boulos e Marta Suplicy
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Lula e Boulos na convenção do PSol e do PT que oficializou chapa em SP

Ricardo Stuckert
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Boulos, Marta Suplicy e Lula em evento da filiação de Marta ao PT, em São Paulo

Reprodução/Youtube
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Lula olha em direção a Boulos, que está entre os ex-prefeitos de SP Fernando Haddad, Luiza Erundina e Marta Suplicy durante convenção eleitoral

Juliana Arreguy/ Metrópoles
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Guilherme Boulos discursa em caminhão de som na Parada LGBT+ na Avenida Paulista, em São Paulo

Reprodução/Instagram
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Fernando Haddad e Guilherme Boulos utilizando "pulseirinhas da amizade"

Leandro Paiva/@leandropaivac
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Guilherme Boulos e Marta Suplicy

Divulgação/Leandro Paiva/@leandropaivac
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Guilherme Boulos (PSol-SP) discute durante sessão do Conselho de Ética da Câmara

Lula Marques/ Agência Brasil
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Boulos faz discurso a integrantes do MTST

Leandro Paiva/@leandropaivac
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Pré-candidato à Prefeitura de São Paulo, Guilherme Boulos quer unir Lula e Tarcísio de Freitas pela segurança na capital paulista

Leandro Paiva/@leandropaivac
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Guilherme Boulos e José Luiz Datena no Brasil Urgente

Band/Reprodução

Para o entorno do psolista, com Lula podendo pedir votos abertamente a Boulos, os números podem aumentar, especialmente em um dos segmentos de maior interesse da campanha: o de eleitores que recebem até dois salários mínimos e vivem nas periferias da cidade, onde se concentram a maioria dos paulistanos.

Nesta categoria, Boulos apresenta 18% e lidera empatado com o influenciador Pablo Marçal (PRTB) e o prefeito Ricardo Nunes (MDB). O psolista é desconhecido por 28% dos eleitores deste segmento. Boulos, Marçal e Nunes aparecem tecnicamente empatados na liderança do Datafolha à Prefeitura.

A primeira agenda de Lula e Boulos será pela manhã no Campo Limpo, bairro da zona sul onde o deputado vive. O local foi o mesmo escolhido pelo psolista para seu primeiro evento oficial de campanha, na semana passada, e é o 9º bairro mais populoso da capital, com cerca de 236 mil moradores. Já no período da tarde, os dois farão uma caminhada por São Mateus, bairro da zona leste.

Lula mira rejeição a Bolsonaro

Ao lançar a candidatura de Boulos na convenção feita em julho, Lula deu uma importância nacional para a eleição em São Paulo. Isso inclui a aposta na polarização com o bolsonarismo, representado nestas eleições pelo prefeito Ricardo Nunes, candidato apoiado por Bolsonaro, e por Pablo Marçal, que tem sido o candidato mais interessante aos eleitores bolsonaristas.

A campanha de Boulos recorre novamente aos números do último Datafolha para justificar o contraponto que Lula busca no palanque: entre os cabos eleitorais, Bolsonaro é o mais rejeitado pelos paulistanos, com 63% afirmando que não votariam de jeito nenhum em um candidato indicado por ele. Já o petista sofre com a rejeição de 44% que não acatariam nenhuma indicação sua à Prefeitura da capital.

Além disso, 20% dos eleitores disseram que certamente votariam em um nome apoiado por Lula, enquanto 16% afirmaram o mesmo sobre um candidato apoiado por Bolsonaro.

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