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Lula diz que país foi governado por gente com “pouca massa encefálica”

Sem citar Bolsonaro, Lula fez série de críticas à gestão da Saúde pelo antecessor, citou mortes na pandemia e falou em “irresponsabilidade”

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Ricardo Stuckert / PR
Imagem colorida mostra Lula, homem branco de cabelo e barba brancos, falando em um púlpito
1 de 1 Imagem colorida mostra Lula, homem branco de cabelo e barba brancos, falando em um púlpito - Foto: Ricardo Stuckert / PR

São Paulo — O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) criticou, na manhã desta quinta-feira (4/7), a falta de investimentos de gestões anteriores do governo federal na compra de ambulâncias para o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e chamou a gestão de Jair Bolsonaro (PL), sem citar nominalmente o ex-presidente, de “irresponsável” ao lidar com a pandemia de Covid-19.

“O problema é que esse pais foi governado por gente samuque tinha pouca massa encefálica na cabeça”, disse Lula, ao comentar o envelhecimento da frota do Samu.

As falas ocorreram na cidade de Salto, a 99 quilômetros da capital paulista, em um evento organizado para marcar a entrega de 280 ambulâncias para prefeituras e anunciar um programa que pretender garantir que a idade máxima das ambulâncias em operação no País seja de cinco anos.

Lula comparou o Samu com uma planta que ele plantou e esperou para colher os frutos, ao dizer antes do programa, prefeituras não tinham acesso a ambulâncias. Depois, disse ele, “o Samu só aparecia no jornal naquele caso que não foi atendido”.

No discurso, Lula fez uma série de críticas indiretas a Bolsonaro. “Aí veio a Covid, e a Covid veio num momento em que a gente tinha um governo irresponsável, que brincou com a saúde do brasileiro”, afirmou.

“E quem salvou foi o SUS… Não foram poucas as pessoas que perderam a vida tentando salvar a vida de quem nem conhecia”, afirmou o presidente, em referência a profissionais de saúde que morreram ao se infectar pelo vírus, durante pandemia.

Lula usou as críticas ao ex-presidente para falar também da aliança feita com o vice-presidente, Geraldo Alckmin (PSB), seu antigo adversário, para derrotar Bolsonaro.  “Esse país passou por um momento de desgoverno, de irresponsabilidade. Por isso que fui procurar o Geraldo, porque apesar de ser adversário, era um homem de caráter, um homem de respeito”, disse.

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