metropoles.com

Lula discursa na Bienal e não se manifesta sobre caso Silvio Almeida

Lula participou da abertura da Bienal do Livro nesta 5ª feira (5/9), mas não se manifestou sobre denúncias contra ministro Silvio Almeida

atualizado

Compartilhar notícia

Ricardo Stuckert / Presidência da República
Imagem colorida mostra homem branco grisalho, vestindo terno. Ele está ao centro de diversos homens e mulheres e segura uma fita em cores verde e amarela - Metrópoles
1 de 1 Imagem colorida mostra homem branco grisalho, vestindo terno. Ele está ao centro de diversos homens e mulheres e segura uma fita em cores verde e amarela - Metrópoles - Foto: Ricardo Stuckert / Presidência da República

São Paulo – Horas após virem à tona denúncias de supostos assédios sexuais cometidos pelo ministro Silvio Almeida (Direitos Humanos), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) não se manifestou sobre o caso revelado pelo Metrópoles ao participar da cerimônia de abertura da 27ª Bienal Internacional do Livro na capital paulista, na noite desta quinta-feira (5/9).

O evento ocorreu no Distrito Anhembi, na zona norte da cidade, e estava programado para iniciar às 19h30. Lula desembarcou em São Paulo, vindo de Brasília, às 19h54 e só subiu ao palco por volta de 21h20, duas horas após o horário divulgado. O presidente chegou a se desculpar pelo atraso no início de seu discurso e deixou o local sem falar com a imprensa.

“Eu, na verdade, não deveria falar, eu deveria pedir desculpas a vocês porque às 22h10 era hora de estar terminando este evento, e eu ainda vou começar a falar”, afirmou.

Durante o Hino Nacional, Lula manteve uma postura séria, com a mão segurando o queixo e o cotovelo apoiado sob o joelho. Sentado entre a primeira-dama Janja e a ministra Margareth Menezes (Cultura), trocou algumas palavras com as duas antes de iniciar o seu discurso.

Além de Janja e Margareth, acompanharam Lula no palco os ministros Camilo Santana (Educação) e Jader Filho (Cidades), e o secretário municipal de Educação, Fernando Padula. Nenhum representante do governo Tarcísio de Freitas (Republicanos) compareceu.

Lula assinou o decreto que regulamenta a Política Nacional de Leitura e Escrita (PNLE), criada pela governadora do Rio Grande do Norte, Fátima Bezerra (PT), quando ainda era senadora, e que prevê parcerias entre os ministérios da Cultura e Educação para promover a leitura no país. Bezerra também estava presente no evento.

Além disso, nesta noite também foi autorizado o uso de R$ 50 milhões para a compra de acervos literários do Programa Nacional do Livro e do Material Didático (PNLD).

Em seu discurso, Lula falou sobre a importância do livro, lembrou dos vários exemplares que leu durante seu período na prisão em Curitiba (PR), e discorreu sobre programas de sua gestão para incentivar a leitura.

“Cada uma das 6 mil bibliotecas públicas e comunitárias do Brasil vai receber um acervo inicial de 800 exemplares de obras literárias e a partir de agora os novos conjuntos habitacionais do Minha Casa Minha Vida ganharão bibliotecas com 500 livros à disposição das famílias”, afirmou o presidente.

O evento também contou com a participação do ministro da Cultura colombiano Juan David Correa. A edição da Bienal neste ano homenageia a Colômbia.

Compartilhar notícia

Quais assuntos você deseja receber?

sino

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

sino

Mais opções no Google Chrome

2.

sino

Configurações

3.

Configurações do site

4.

sino

Notificações

5.

sino

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comSão Paulo

Você quer ficar por dentro das notícias de São Paulo e receber notificações em tempo real?