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Livre, cantor Gustavo Fildzz desabafa: “Justiça de Deus é infalível”

Vocalista da banda Aliados, Gustavo Fildzz recebeu liberdade provisória neste mês e participou de romaria de Nossa Senhora Aparecida

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Imagem colorida do cantor Gustavo Fildzz. Ele está de camiseta preta, boné e óculos escuros, com os braços abertos
1 de 1 Imagem colorida do cantor Gustavo Fildzz. Ele está de camiseta preta, boné e óculos escuros, com os braços abertos - Foto: Reprodução/Redes Sociais

São Paulo – O cantor Gustavo Fildzz, de 46 anos, quebrou o silêncio na sexta-feira (13/10) e publicou um desabafo nas redes sociais ao participar da romaria de Nossa Senhora Aparecida, em São Paulo. Réu por tráfico de drogas, ele recebeu liberdade provisória no início do mês.

Gustavo Tavares da Mata Barreto, o Gustavo Fildzz, é vocalista da banda Aliados e havia sido preso pela Polícia Civil, em agosto. Ele é acusado de plantar uma “floresta de maconha” para vender a droga nos seus shows e também fornecê-la a um traficante da Baixada Santista.

Após dois meses na cadeia, a Justiça paulista entendeu que não haveria razões para mantê-lo preso durante o processo e decidiu soltá-lo no dia 2 de outubro, conforme revelou o Metrópoles. O julgamento, no entanto, ainda não tem sentença.

Livre, Gustavo Fildzz deixou sua residência no litoral paulista para participar da festa de Nossa Senhora Aparecida (veja fotos abaixo), no interior, de quem alega ser devoto. O Dia da Padroeira do Brasil é comemorado em 12 de outubro.

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Cantor Gustavo Fildzz é réu por tráfico de drogas, acusado de produzir maconha para vender nos shows
Em liberdade provisória, cantor Gustavo Fildzz participou de romaria
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Cantor Gustavo Fildzz ficou dois meses preso em São Paulo

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Cantor Gustavo Fildzz é réu por tráfico de drogas, acusado de produzir maconha para vender nos shows

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Em liberdade provisória, cantor Gustavo Fildzz participou de romaria

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Desabafo

“Essa caminhada serve para agradecer sobretudo à vida que Deus me deu, nosso Senhor Jesus e minha devoção por Nossa Senhora, que sempre esteve ao meu lado nas maiores batalhas e vitórias da minha vida”, publicou o cantor.

No post, Gustavo Fildzz afirma que “o mais importante é o amor”, e agradece o apoio da banda, da família, dos amigos e do seu advogado. Também compartilha uma oração atribuída a São Francisco de Assis.

“Da mesma forma que julgar, seremos julgados. A Justiça dos homens pode até falhar, mas a de Deus é infalível”, escreveu.

Até o momento, o post recebeu mais de 4 mil curtidas e 560 comentários, com usuários divididos entre apoiar e criticar o cantor.

Prisão

Gutavo Fildzz foi pego em flagrante durante o cumprimento de mandado de busca e apreensão na sua casa. Ele estava dormindo e foi acordado com a chegada dos policiais em seu quarto (veja abaixo).

Com ele, os policiais encontraram R$ 3,1 mil, em espécie, e apreenderam pés de maconha, cultivados em estufas, além ampolas de óleo extraído das plantas e de drogas já produzidas.

O MPSP afirma que Gustavo Fildzz produzia “maconha em larga escala” em três imóveis, localizados na Rua Vereador Henrique Soler, em Santos, e nas Ruas Primeiro de Janeiro e Heitor Sanchez, ambos em Praia Grande. Também eram produzidas nos locais drogas derivadas, como skunk e haxixe.

Com base em relatos de testemunhas e em campanas feitas na frente dos imóveis, investigadores afirmam que a maior parte dos entorpecentes era revendida para um “notório traficante” da região.

“[Gustavo Fildzz] produzia (…) maconha em larga escala com o fim de comercializá-la nos espetáculos de seu grupo musical, conhecido como ‘Aliados’, e, sobretudo, revendê-la a notório traficante, apelidado de Kabeça”, diz o MPSP à Justiça.

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Gustavo Fildzz, vocalista da banda Aliados, de Santos
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Defesa

Já o advogado Eugênio Malavasi, que representa o cantor, alegou no processo que a prisão seria desnecessária e pediu a liberdade do acusado.

“Os elementos probatórios colhidos dos autos demonstram a ausência de periculosidade do defendido, bem como a clarividente possibilidade de que os fatos retratados no auto de prisão em flagrante não se repitam”, afirma, no processo.

Ainda segundo a defesa, Gustavo Fildzz faria “uso terapêutico [de maconha] para aliviar sintomas de ansiedade e insônia, justificando a utilização de diversas doses fracionadas ao longo do dia”.

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