Litoral de SP tem 39 praias impróprias para banho de mar em 9 cidades
Segundo Cetesb, 39 praias do litoral paulista estão impróprias para banho de mar. Três cidades estão com todas as praias nessa situação
atualizado
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São Paulo — O litoral paulista tem 39 praias impróprias para o banho de mar nesta semana, sendo que os municípios de Santos, Praia Grande e Mongaguá estão com todas as praias nessa situação. Os dados são do Mapa de Qualidade das Praias, atualizado nessa quinta-feira (26/9) pela Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb).
A Cetesb monitora 175 praias do litoral paulista, o que gera uma porcentagem de 22,29% de praias impróprias para banho.
Em São Vicente, somente duas estão liberadas: a Praia da Ilha Porchat e a do Itararé (Posto 2). Nos demais municípios, o banho de mar está liberado parcialmente.
Todas as praias de Bertioga, Ilha Comprida, Peruíbe e São Sebastião estão liberadas para banho.
Confira as praias impróprias:
Ubatuba
- Itaguá
Caraguatatuba
- Tabatinga
- Prainha
Ilhabela
- Viana
Guarujá
- Perequê
- Enseada – Av. Atlântica
- Enseada – R. Chile
- Enseada – Av. Santa Maria
Santos
- Ponta da Praia
- Aparecida
- Embaré
- Boqueirão
- Gonzaga
- José Menino – R. Olavo Bilac
- José Menino – R. Fred. Ozanan
São Vicente
- Praia da Divisa
- Milionários
- Gonzaguinha
- Prainha
- Canto do Forte
Praia Grande
- Boqueirão
- Guilhermina
- Aviação
- Vila Tupi
- Ocian
- Vila Mirim
- Maracanã
- Vila Caiçara
- Real
- Balneário Flórida
- Jardim Solemar
Mongaguá
- Vila São Paulo
- Central
- Vera Cruz
- Santa Eugênia
- Itaóca
- Agenor de Campos
- Flórida Mirim
Itanhaém
- Centro
Segundo os critérios estabelecidos na Resolução do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama), as praias são classificadas em relação à balneabilidade em duas categorias: própria e imprópria, sendo que a primeira reúne três categorias distintas: excelente, muito boa e satisfatória.
Essa classificação é feita de acordo com as densidades de bactérias fecais resultantes de análises feitas em cinco semanas consecutivas. A legislação prevê o uso de três indicadores microbiológicos de poluição fecal: coliformes termotolerantes (antigamente denominados coliformes fecais), E. coli e enterococos.