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Lira preserva Bolsonaro: “Brasil precisa cuidar melhor de seus ex-presidentes”

Arthur Lira afirma que presidentes da República precisam ser tratados como instituição ao término do mandato

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Imagem colorida de Arthur Lira, presidente da Câmara, vestindo terno azul marinho, com gravata azul clara. Ele está segurando um microfone preto com a mão direita - Metrópoles
1 de 1 Imagem colorida de Arthur Lira, presidente da Câmara, vestindo terno azul marinho, com gravata azul clara. Ele está segurando um microfone preto com a mão direita - Metrópoles - Foto: Reprodução/TV Lide

São Paulo – Horas após o depoimento do hacker Walter Delgatti Neto contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) em CPMI que apura os atos golpistas de 8 de janeiro, o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), defendeu uma mudança na legislação para conceder “certa qualidade de vida” aos ex-presidentes.

Após o evento de filiação de Arthur Lima, secretário da Casa Civil do governo Tarcísio de Freitas (Republicanos), na tarde desta quinta-feira (17/8), Lira afirmou que não iria “se antecipar” para comentar as acusações contra Bolsonaro e citou prisões e investigações contra outros ex-chefes do Executivo.

“Só acho que o Brasil, como uma democracia jovem, precisa cuidar melhor dos seus ex-presidentes. Tivemos problemas com presidente Temer, o presidente Lula, com a ex-presidente Dilma e agora com o ex-presidente Bolsonaro. Tem que ter uma legislação que não proteja nada de errado, mas que conceda uma certa qualidade de vida para qualquer ex-presidente quando deixa a Presidência da República”.

O presidente da Câmara, no entanto, não especificou quais mudanças poderiam ser realizadas na legislação e negou que se trate de anistia ou manutenção do foro privilegiado após o fim do mandato.

“Não falo da vida pessoal, falo da instituição Presidência da República. Temos mais de 200 milhões de habitantes, só um é presidente da República, seja homem ou mulher. Ao fato que o término do mandato tem que ser tratado como instituição, seja de esquerda, direita ou centro”, disse.

“Tem situações em que a gente não perde nada em resguardar esses casos”, declarou.

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