metropoles.com

Linhas do Metrô voltam a funcionar após paralisação relâmpago em SP

Linhas do Metrô voltaram a funcionar no início da tarde desta quinta-feira após paralisação de quase 4 horas em meio ao feriado em SP

atualizado

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
William Cardoso/Metrópoles
Imagem mostra estação do metrô durante greve - Metrópoles
1 de 1 Imagem mostra estação do metrô durante greve - Metrópoles - Foto: William Cardoso/Metrópoles

São Paulo – Os metroviários encerraram, no início da tarde desta quinta-feira (12/10), a paralisação que começou pela manhã em protesto contra punições aplicadas a operadores de trens. O sindicato diz que a penalização é decorrente da greve do último dia 3, e o Metrô afirma que é por causa da “negativa de cinco profissionais em desempenhar suas atribuições”.

O protesto foi realizado das 10h18 às 13h45 e afetou a circulação nas linhas 1-Azul, 2-Verde, 3-Vermelha e 15-Prata. Os ônibus do Plano de Apoio entre Empresas em Situação de Emergência (Paese) foi acionado para dar conta dos passageiros que ficaram sem o transporte metroviário.

Segundo o Sindicato do Metroviários, a direção da companhia começou a aplicar advertências por escrito na madrugada desta quinta.

“Essa atitude é intempestiva porque a direção da empresa já havia concordado em conversar e negociar sobre o tema. Porém, resolver colocar o carro na frente dos bois e aplicar uma retaliação por causa da greve do último dia 3/10, que sequer foi julgada ainda”, diz, em nota.

O sindicato afirma que a direção da empresa preferiu prejudicar a população e que a mobilização se encerrou após a companhia concordar em negociar “as punições antissindicais na próxima segunda-feira”. Segundo os metroviários, haverá uma assembleia na segunda.

Já o Metrô diz que a advertência por escrito foi aplicada a cinco operadores de trem “em virtude da negativa reiterada destes cinco profissionais de desempenhar as suas atribuições”.

“Eles se negam a participar da formação e da aula prática ofertada a outros empregados que estão sendo treinados para a função de operação de trem, procedimentos que fazem parte da rotina dos metroviários”, afirma.

A companhia diz também que a advertência não tem relação com a greve e não implica suspensão ou demissão, bem como não há impactos na remuneração. Afirma, do mesmo modo, que a punição pode ser questionada pelos empregados na via administrativa ou judicial.

O Metrô diz que estuda “medidas legais que podem ser tomadas devido a uma paralisação que prejudicou a população sem aviso prévio”.

Compartilhar notícia

Quais assuntos você deseja receber?

sino

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

sino

Mais opções no Google Chrome

2.

sino

Configurações

3.

Configurações do site

4.

sino

Notificações

5.

sino

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comSão Paulo

Você quer ficar por dentro das notícias de São Paulo e receber notificações em tempo real?