Linha 16-Violeta: análise de documentos para concessão é prorrogada
Governo prorrogou novamente prazo para análise sobre concessão da Linha 16-Violeta do metrô. Novo prazo final foi adiado para 6 de janeiro
atualizado
Compartilhar notícia
São Paulo — O governo estadual prorrogou novamente o prazo para análise de documentos para elaboração dos estudos da Linha 16-Violeta do metrô de São Paulo. O novo prazo final para a publicação da decisão, que seria no dia 21 de dezembro, foi adiado para 6 de janeiro.
Segundo a Secretaria de Parceria em Investimentos (SPI), a justificativa para a extensão do período de avaliação é ter “maior tempo hábil para a conclusão das análises em curso”.
O estudo definirá quais empresas e consórcios devem concorrer ao projeto da linha. A concessionária será responsável pela construção, manutenção e operação do ramal.
Linha 16-Violeta
A nova linha contará com 25 estações e terá 32km de extensão. O investimento estimado é de R$ 38,4 bilhões, com prazo de concessão de 30 anos, sendo 8 anos para as obras e 22 de operação. A previsão é que a linha atenda mais de 226,8 milhões de passageiros por ano.
A primeira fase da Linha 16 deverá ter 16 quilômetros de extensão, percorrendo 16 estações – entre Oscar Freire, na zona oeste, e Abel Ferreira, na zona leste. O trajeto deverá ser percorrido em 30 minutos – cerca de 60 minutos a menos no tempo de viagem atual -, com expectativa de transportar 550 mil passageiros diariamente.
A Linha 16 contará com oito integrações: Linha 1-Azul, na estação Ana Rosa; Linha 2-Verde, nas estações Ana Rosa e Anália Franco; Linha 4-Amarela, na estação Oscar Freire; Linha 10-Turquesa, na estação São Carlos; Linha 14 Ônix, na estação Santa Marcelina; Linha 15-Prata, em Cidade Tiradentes; e com a futura Linha 19-Celeste, na Estação Jardim Paulista; além de conexão com três terminais de ônibus.
Conhecida também como a “Linha dos Parques”, a nova ligação terá estações próximas aos parques do Ibirapuera, Aclimação e Independência, todos na zona sul da capital paulista.