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Light, agressivo ou messiânico? Que Marçal irá no debate da Record

Candidato do PRTB deve focar em público evangélico, apostando em discurso conservador e críticas a linguagem neutra e doutrinação

atualizado

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Imagem colorida de Pablo Marçal no debate do TV - Metrópoles
1 de 1 Imagem colorida de Pablo Marçal no debate do TV - Metrópoles - Foto: Reprodução / SBT

São Paulo — No nono debate entre os candidatos à Prefeitura de São Paulo, exibido na noite deste sábado (28/9) pela TV Record, o influenciador Pablo Marçal (PRTB) deve apostar em um discurso focado no público conservador para tentar atrair os espectadores evangélicos da emissora, ligada à Igreja Universal do Reino de Deus.

Marçal deve fazer uma série de citações bíblicas e críticas a linguagem neutra e “doutrinação” nas escolas. Ele e o atual prefeito, Ricardo Nunes (MDB), disputam essa parcela do eleitorado. Nunes é apoiado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e pelo Republicanos, partido ligado à Universal. Nas últimas semanas, o pastor Silas Malafaia, líder da igreja Assembleia de Deus Vitória em Cristo, tem feito uma série de acusações a Marçal, chamando o influenciador de “traidor”.

O debate da TV Record é o primeiro após Nahuel Medina, assessor do influenciador, dar um soco no rosto de Duda Lima, marqueteiro do prefeito Ricardo Nunes (MDB), durante o debate do Flow, na última segunda-feira (23/9).

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Pablo Marçal ao lado do ex-presidente Jair Bolsonaro
Pablo Marçal durante entrevista coletiva após o debate da Band em São Paulo
Pablo Marçal discursa no palanque de Tarcísio de Freitas em 2022
João Doria e Pablo Marçal
Pablo Marçal (PRTB), Ricardo Nunes (MDB) e Guilherme Boulos (PSol) em debate da Band
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Ao longo da campanha, Pablo Marçal acusou Boulos de ser usuário de cocaína

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Pablo Marçal ao lado do ex-presidente Jair Bolsonaro

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Pablo Marçal durante entrevista coletiva após o debate da Band em São Paulo

Renato Pizzutto/Band
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Pablo Marçal discursa no palanque de Tarcísio de Freitas em 2022

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João Doria e Pablo Marçal

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Pablo Marçal (PRTB), Ricardo Nunes (MDB) e Guilherme Boulos (PSol) em debate da Band

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O deputado federal Otoni de Paula (MDB-RJ) anuncia Pablo Marçal na Câmara dos Deputados

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Pablo Marçal é o candidato do PRTB à Prefeitura de São Paulo

Reprodução
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Embora sejam adversários na disputa eleitoral em SP, Pablo Marçal e Marina Helena (Novo) já fizeram algumas dobradinhas em debates

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Marçal junto do deputado Marcel van Hattem (Novo-RS)

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A deputada estadual bolsonarista Dani Alonso (PL-SP) se diz amiga de Pablo Marçal

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Pablo Marçal conversa com o senador Sergio Moro

Igor Gadelha/Metropoles

Marçal, que ensaiava uma mudança de postura e a adoção de um tom conciliador, como no debate do SBT, retomou o discurso agressivo utilizado desde o início da campanha, intensificando seus ataques à imprensa e aos adversários, usando apelidos jocosos.

Segundo integrantes da campanha do influenciador, a expectativa é que na Record ele seja propositivo e fale em tom sereno, com a ressalva de que “Marçal é de momento e tudo pode acontecer”.

Entre os integrantes da campanha de Ricardo Nunes (MDB), a expectativa é que Marçal tentará uma nova cartada para atrair toda a atenção da disputa, resultando em mais votos.

Um dos principais aliados do prefeito, ouvido pelo Metrópoles, disse acreditar que, após estagnar na terceira colocação nas pesquisas, depois de uma rápida ascensão inicial, Marçal está em busca da “grande cartada”, uma atitude inesperada que convença o público a votar nele.

Por isso, os aliados dizem “esperar de tudo” por parte do influencer e se baseiam na constatação de que, até agora, suas tentativas de virada de mesa nos debates anteriores só aumentaram sua rejeição.

Para o debate da Record, Boulos foi orientado a não cair em “cascas de banana” e revidar a eventuais provocações de Nunes e Marçal. O psolista foi lembrado de que o espectador da Record, em sua maioria, está nas classes que ele mais busca conquistar na campanha: eleitores evangélicos e que recebem até dois salários mínimos.

Por isso, Boulos deve focar em se mostrar como um pai de família que vive na periferia e gasta muito tempo com deslocamento e enfrentando as adversidades da cidade. Além disso, ele deve defender sua militância pelos mais humildes, repetindo ter auxiliado milhares de famílias a conquistarem moradia e focando em propostas de combate à fome.

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