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Ligado a Kassab e ex-presidente da Febem: quem é o novo chefe do MPSP

Procurador Paulo Sérgio de Oliveira e Costa constava em lista tríplice entregue ao governador Tarcísio para a escolha do novo chefe do MPSP

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PAULO SERGIO DE OLIVEIRA E COSTA É CANDIDATO À SUCESSÃO AO COMANDO DO MPSP - METRÓPOLES
1 de 1 PAULO SERGIO DE OLIVEIRA E COSTA É CANDIDATO À SUCESSÃO AO COMANDO DO MPSP - METRÓPOLES - Foto: Divulgação

São Paulo – Com 38 anos de carreira no Ministério Público de São Paulo (MPSP) e um currículo que inclui o comando da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social da gestão Gilberto Kassab (PSD), o procurador Paulo Sérgio de Oliveira e Costa, de 63 anos, foi nomeado pelo governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) para ser o novo procurador-geral de Justiça do estado.

Costa foi o terceiro colocado, com 731 votos, na lista tríplice eleita no sábado e encaminhada a Tarcísio, que priorizou a escolha do nome que atua há mais tempo no MPSP para chefiar o órgão, segundo assessores do governador.

Ligado a Kassab, atual secretário estadual de Governo, de quem foi secretário municipal entre 2008 e 2009, Costa é alinhado com seu antecessor na Procuradoria-Geral de Justiça (PGJ), Mário Sarrubbo, e mantém boas relações com o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, que também fez carreira no MPSP.

Em entrevista ao Metrópoles, o procurador viu na saída de Sarrubbo do MPSP, em março, para assumir a Secretaria Nacional de Segurança Pública a convite do ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, uma forma de “prestígio” ao órgão paulista.

Regras de quarentena

No entanto, ele saiu em defesa da criação de regras de quarentena para integrantes do MP assumirem cargos políticos – apesar de ele próprio ter sido secretário na Prefeitura de São Paulo e ter presidido a antiga Febem, atual Fundação Casa, entre 2003 e 2004.

Uma de suas prioridades como PGJ será o de aumento da prestação de contas para as vítimas de crimes investigados pelo MPSP. Ele também deve endossar o coro de autoridades contrárias ao “excessivo o número de aceitação de habeas corpus”, conforme explicado ao Metrópoles, usados para casos em que não houve flagrante ilegalidade da prisão.

“O policial prende, as pessoas são soltas, anula-se o processo”, disse em entrevista exclusiva, em janeiro deste ano.

Conforme antecipado pela coluna de Igor Gadelha no Metrópoles, Tarcísio assinou a nomeação de Costa neste domingo (14/4) e o ato deve ser publicado na edição desta segunda-feira (15/4) do Diário Oficial.

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