Líder de facção criminosa escapa da polícia por buraco em muro de mansão
Segundo o MPSP, líder de facção era alvo de mandado de prisão e fugiu; ação do Gaeco e da polícia mirou organização que faz oposição ao PCC
atualizado
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São Paulo – Alvo de mandado de prisão, um líder de facção criminosa fugiu da polícia, nesta quarta-feira (17/5), por um buraco no muro da mansão em que morava. A casa de Anderson Ricardo de Menezes, 48 anos, conhecido por “Magrelo” ou “Patrão”, fica em um loteamento fechado da cidade de Ipeúna, interior de São Paulo (SP).
Segundo informações do Ministério Público de São Paulo (MPSP), a operação foi deflagrada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e o Batalhão de Ações Especiais de Polícia (Baep), contra uma facção criminosa que atua na região de Rio Claro.
Dos oito mandados de prisão, cinco foram cumpridos. Segundo o MPSP, a organização criminosa concorre com o Primeiro Comando da Capital (PCC). A rivalidade entre as gangues vinha provocando episódios de disputas entre delinquentes na cidade.
As autoridades apreenderam dinheiro, celulares, armas e munições. De acordo com as investigações, tal como ocorre no PCC, os integrantes do grupo criminoso de Rio Claro tinham acesso a armamento de grosso calibre, munições e coletes balísticos, apresentando vasta movimentação financeira proveniente do tráfico de drogas.
A Justiça recebeu denúncia oferecida pelo MPSP contra os oito alvos dos mandados. Além disso, foi deferido pedido de sequestro de bens no valor de R$ 12,5 milhões.