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Justiça suspende sigilo de processo envolvendo empresário do Porsche

Justiça determinou a suspensão do sigilo de processo no qual empresário do Porsche é réu por homicídio de um motorista de aplicativo em SP

atualizado

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Frente de Porsche após acidente
1 de 1 Frente de Porsche após acidente - Foto: Reprodução

São Paulo — O juiz Roberto Zanichelli suspendeu o segredo de Justiça sobre os autos do processo do empresário Fernando Sastre de Andrade Filho, responsável por dirigir o Porsche que colidiu contra um Sandero, provocando a morte de um motorista por aplicativo em 31 de março, na zona leste de São Paulo.

A decisão de Zanichelli atende a um pedido da promotora Monique Ratton, da 1ª Vara do Júri da Capital, responsável pelo caso. Foi também resposta a uma petição dos advogados de defesa do empresário, que apontaram a veiculação de depoimentos de testemunhas durante audiência.

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Asfalto ficou com marcas de pneus após acidente, ocorrido em alta velocidade
Carro da vítima teve a traseira destruída
Motorista do Renault Sandero morreu durante atendimento hospitalar
Fernando Sastre de Andrade Filho, motorista de Porsche que se envolveu em acidente na zona leste
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Dianteira de carro de luxo ficou completamente destruída

Divulgação/Polícia Civil
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Asfalto ficou com marcas de pneus após acidente, ocorrido em alta velocidade

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Carro da vítima teve a traseira destruída

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Motorista do Renault Sandero morreu durante atendimento hospitalar

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Fernando Sastre de Andrade Filho, motorista de Porsche que se envolveu em acidente na zona leste

Reprodução/Redes Sociais

A promotora afirmou que já foram adotadas medidas para apurar os vazamentos e disse também que motivos para o segredo de Justiça se encerraram com o fim das investigações da polícia.

“No presente caso, forçoso reconhecer, nestes autos, a inexistência de informações sensíveis relativas à intimidade dos envolvidos, ou mesmo de interesse social, aptas a exigirem a proteção excepcional do Poder Judiciário”, afirmou Zanichelli.

A tese da promotora é a de que a publicidade do processo é a regra. “O Ministério Público acredita que a transparência e publicidade do processo são garantias constitucionais e que a sociedade tem direito de saber a verdade e da seriedade com que o caso está sendo tratado, até para coibir práticas semelhantes por outros condutores”, afirmou Monique.

O empresário que dirigia o Porsche no momento da colisão é réu por homicídio doloso qualificado e lesão corporal gravíssima.

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