Justiça determina 100% dos ônibus em horário de pico em caso de greve
O TRT determinou que o Sindmotoristas e o SPUrbanuss mantenham 100% dos ônibus em horário de pico, caso a greve seja aprovada em SP
atualizado
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São Paulo — O Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região (TRT2) determinou que o Sindmotoristas mantenha 100% do efetivo de motoristas e cobradores nos ônibus municipais de São Paulo no horário de pico, das 6h às 9h e das 16h às 19h, caso confirme a greve marcada para esta quarta-feira (3/7). Segundo a Justiça, o mínimo nos demais períodos será de 50% do efetivo.
Segundo o TRT, caso seja descumprida a determinação judicial, será aplicada uma multa de R$ 100 mil tanto ao relação ao Sindmotoristas (trabalhadores) quanto ao SPUrbanuss (patronal).
A principal reivindicação dos trabalhadores é o reajuste salarial de 3,69%, além de um aumento real de 5% e a reposição das perdas salariais causadas pela pandemia.
A greve foi aprovada em assembleia realizada na última sexta-feira (28/6) e poderá ser ratificada ou não após reunião que está sendo realizada na tarde desta terça (2/7).
Questionado, o SPUrbanuss, sindicato que representa as empresas, afirma que apresentou, nesta terça-feira, na audiência realizada no TRT, proposta de reajuste salarial de 3,60% aos empregados do setor, “índice acima do INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) do período, mais eventual variação salarial definida pela FIPE, no salariômetro”.
“O SPUrbanuss espera que o bom-senso da categoria prevaleça e que, nesta quarta-feira, dia 3, seja integralmente mantido o serviço de transporte urbano de passageiros, essencial à mobilidade da população”, diz o sindicato patronal, em nota.