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Justiça nega tirar paternidade de registro de menina após DNA negativo

Após teste de DNA mostrar que filha não era biológica, TJSP entendeu que havia “relação socioafetiva” e negou retirada de nome de registro

atualizado

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Imagem embaçada de criança sozinha na beira de piscina -
1 de 1 Imagem embaçada de criança sozinha na beira de piscina - - Foto: Divulgação/CBMSC

São Paulo — A Justiça negou o pedido de um homem para retirar o nome dele do registro de nascimento de uma criança mesmo após um exame de DNA comprovar que ele não é o pai biológico da menina.

Segundo a decisão do desembargador da 5ª Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP), James Siano, relator do caso, existia uma relação socioafetiva entre o autor e a criança. O magistrado destacou ainda que, desde quando a criança nasceu, o pai já duvidada da paternidade biológica e existiam conflitos entre o casal.

Nesse contexto, o desembargador afirma que o homem deveria ter se negado a assumir a paternidade logo que duvidou do fato.

“O registro é ato jurídico perfeito e não pode ser afastado pelo simples arrependimento da parte”, argumentou.

“A identificação de um filho com seu pai ocorre na tenra infância, não podendo ser medida a constituição da posse do estado de filho por períodos determinados de tempo”, afirmou James Siano.

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