Justiça nega registro de candidatura de Atila à Prefeitura de Mauá
A decisão teve como base rejeição das contas de Atila Jacomussi nos anos em que era prefeito da cidade, entre 2017 e 2020
atualizado
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São Paulo — A 217ª Zona Eleitoral de Mauá negou, nessa terça-feira (3/9), o registro de candidatura de Atila Jacomussi, do União Brasil, à Prefeitura da cidade localizada na Grande São Paulo.
Gestor da cidade entre 2017 e 2020, ele teve as contas negadas durante seu mandato, configurando ato de improbidade administrativa, segundo decisão da Justiça.
A ação foi movida pelo Ministério Público Eleitoral e pela coligação Verdade Para Mauá Avançar (PDT, MDB, Podemos, PSB, PSD, PT, PC do B, PV, PSol e Rede).
Atila Jacomussi é deputado estadual desde 2023. Ele já foi vereador por Mauá e, em 2016, foi eleito prefeito do município.
Em abril de 2019, ele teve o mandato cassado pela Câmara de Vereadores da cidade por crime de responsabilidade. No mesmo ano, chegou a ser preso duas vezes em operação da Polícia Federal por suspeita de desvio de recursos destinados à merenda das escolas. O político, no entanto, conseguiu na Justiça o direito de voltar ao cargo.
Em nota, Atila disse que “a decisão deferida pela Justiça local é frágil e será revertida brevemente” e ainda acrescentou que “está tranquilo para seguir com a campanha nas ruas, prestando contas e apresentando seu plano de governo”.
