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Justiça nega pedido de prisão preventiva de motorista de Porsche

Ao invés da prisão preventiva, justiça optou por tomar diversas medidas cautelares a respeito de Fernando Sastre Filho.

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Imagem colorida mostra o empresário Fernando Sastre de Andrade Filho, motorista do Porsche que matou o motorista de aplicativo Ornaldo da Silva Viana, saindo da delegacia pela porta da frente - Metrópoles
1 de 1 Imagem colorida mostra o empresário Fernando Sastre de Andrade Filho, motorista do Porsche que matou o motorista de aplicativo Ornaldo da Silva Viana, saindo da delegacia pela porta da frente - Metrópoles - Foto: Felipe Resk/Metrópoles

São Paulo — O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) negou, nesta segunda-feira (8/4), o pedido de prisão preventiva emitido pela Polícia Civil contra o empresário Fernando Sastre Filho, de 24 anos, por provocar a morte do motorista de aplicativo Ornaldo da Silva Viana, de 52 anos.

Fernando bateu com seu Porsche na traseiro do carro de Ornaldo em alta velocidade. Apesar da decisão de manter o motorista em liberdade, o órgão adotou “diversas medidas cautelares” a respeito do acusado.

A exemplo do pedido de prisão temporária emitido há uma semana, o Ministério Público também deu parecer favorável às investigações que apontaram a necessidade da detenção de Fernando. O órgão ainda pediu que, caso a prisão não fosse decretada, o que acabou acontecendo, a justiça apreendesse o passaporte do suspeito, juntamente com a sua habilitação de motorista.

A Promotoria ainda solicitou ao juiz responsável pela decisão que fosse estipulada uma fiança de R$ 500 mil para o caso, “em virtude da alta capacidade financeira do investigado”.

A TV Bandeirantes confirmou que os pedidos feitos pelo Ministério Público foram acatados pela Justiça e que Fernando deve pagar R$ 500 mil em fiança nas próximas 48 horas.

Metrópoles entrou em contato com a equipe de defesa do acusado mas não obteve resposta até o momento. O espaço segue em aberto.

Pedido de prisão preventiva

O pedido foi protocolado na última sexta-feira (5/4). Na ocasião, o delegado Carlos Henrique Ruiz, da 5ª Delegacia Seccional de São Paulo, alegou que havia motivos suficientes para que a prisão preventiva fosse realizada. Segundo ele, o susposto consumo de álcool por parte de Fernando pode ser um agravante na conduta dele: “Há indícios de que ele estava embriagado. Testemunhas dizem que ele apresentava voz pastosa, andar cambaleante. Essa é uma questão relevante a ser considerada”, afirmou.

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Fernando Sastre de Andrade Filho, acusado de homicídio após provocar um acidente com seu Porsche em alta velocidade
Fernando Sastre de Andrade Filho, acusado de homicídio após provocar um acidente com seu Porsche em alta velocidade
Empresário Fernando Sastre de Andrade Filho sai do 30º DP pela porta da frente
Acompanhado da mãe, Fernando Sastre de Andrade Filho se apresentou à delegacia em 1º de abril de 2024
Fernando Sastre de Andrade Filho estava desaparecido
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Motorista do Porsche esteve na unidade policial para prestar depoimento

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Fernando Sastre de Andrade Filho, acusado de homicídio após provocar um acidente com seu Porsche em alta velocidade

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Fernando Sastre de Andrade Filho, acusado de homicídio após provocar um acidente com seu Porsche em alta velocidade

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Empresário Fernando Sastre de Andrade Filho sai do 30º DP pela porta da frente

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Acompanhado da mãe, Fernando Sastre de Andrade Filho se apresentou à delegacia em 1º de abril de 2024

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Fernando Sastre de Andrade Filho estava desaparecido

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Dianteira de carro de luxo ficou completamente destruída

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Asfalto ficou com marcas de pneus após acidente, ocorrido em alta velocidade

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Carro da vítima teve a traseira destruída

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Motorista do Renault Sandero morreu durante atendimento hospitalar

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Além disso, Ruiz apontou a reincidência em violações de trânsito do acusado, visto que fazia pouco tempo que o mesmo havia recuperado a habilitação por conta do acúmulo de multas, incluindo uma de excesso de velocidade. O delegado também apontou a possibilidade de Fernando deixar o país, tendo em vista o poder aquisitivo do suspeito.

Por fim, o delegado citou o fato do investigado ter fugido da cena do acidente junto à mãe e sem fazer o exame toxicológico, alegando que iria ao hospital. A ida de ambos não foi registrada e a dupla só se apresentou à polícia 38 horas depois.

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