Justiça manda Marçal apagar vídeo em que acusa Nunes de agredir esposa
Em vídeo nas redes, Pablo Marçal perguntava como Ricardo Nunes havia batido na mulher, mas B.O. feito por ela em 2011 não relata agressão
atualizado
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São Paulo – A Justiça Eleitoral determinou, nesta terça-feira (17/9), que o candidato do PRTB à Prefeitura de São Paulo, Pablo Marçal, excluísse do seu perfil no Instagram um vídeo no qual acusa o atual prefeito da capital, Ricardo Nunes (MDB), de agressão contra a esposa, Regina Nunes.
Na gravação, feita na manhã de segunda-feira (16/9), em frente o Hospital Sírio Libanês, no centro de São Paulo, Marçal questionava se Nunes teria batido na esposa “de mão aberta ou fechada”. O prazo para que a postagem fosse apagada era de 24 horas. Às 17h, o vídeo não aparecia mais na página do candidato do PRTB.
Na decisão, o juiz Murillo Cotrim, da 2ª Zona Eleitoral de São Paulo, disse que Marçal propagou “conteúdo injurioso” que imputou a Nunes a conduta de agressão física. O magistrado afirmou que “a conduta de agressão física” citada por Marçal no vídeo “não consta nos documentos oficiais que tratam do caso”.
Ainda de acordo com o juiz, as afirmações lançadas por Marçal em suas nas redes sociais “configuram ataque pessoal”, violando a legislação que regula a propaganda eleitoral, “sem qualquer comprovação, mesmo que indiciária, do alegado”.
Em 2011, Regina Nunes, mulher do prefeito, registrou um boletim de ocorrência por violência doméstica, ameaça e injúria contra o marido, sem relatar episódios de agressão física. O caso não teve andamento porque ela preferiu não seguir com a acusação. Nunes nega a violência e diz que o registro foi forjado.
Nesta terça-feira (17/9), durante o debate da RedeTV/UOL, o caso foi relembrado por Marçal durante um embate com o prefeito, marcado por gritaria fora do microfone.