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Justiça decide que greves de metroviários em SP não foram abusivas

Tribunal do Trabalho julgou ações movidas pelo Metrô após greves de sindicato feitas no ano passado. Cabe recurso da decisão

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foto colorida de placa na estação Barra Funda do metrô que alerta para paralisação dos metroviários durante greve - Metrópoles
1 de 1 foto colorida de placa na estação Barra Funda do metrô que alerta para paralisação dos metroviários durante greve - Metrópoles - Foto: Renan Porto/Metrópoles

São Paulo — O Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região de São Paulo decidiu, nesta quarta-feira (18/9), que as greves feitas por metroviários no ano passado não foram abusivas. A Justiça ainda determinou pagamento dos dias de trabalho e três meses de estabilidade para os funcionários — ou seja, não poderia haver demissões dentro desse período após a paralisação. O Metrô de São Paulo pode recorrer.

Além disso, o magistrado determinou pagamento de multa de R$ 400 mil, que deve ser dividida entre o sindicato e a empresa, por não cumprimento de liminar.

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Metrô Itaquera tem acesso fechado em meio à greve conjunta
Acesso fechado ao metrô na estação Itaquera, zona leste
Protesto no acesso ao metrô Itaquera, fechado em dia de greve conjunta
Movimentação na estação Itaquera em meio à greve desta terça em SP
Acesso fechado na estação de metrô Jabaquara, na zona sul, em meio à greve conjunta desta terça
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Movimentação de passageiros na estação Itaquera em meio à greve no dia 3 de outubro

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Metrô Itaquera tem acesso fechado em meio à greve conjunta

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Acesso fechado ao metrô na estação Itaquera, zona leste

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Protesto no acesso ao metrô Itaquera, fechado em dia de greve conjunta

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Movimentação na estação Itaquera em meio à greve desta terça em SP

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Acesso fechado na estação de metrô Jabaquara, na zona sul, em meio à greve conjunta desta terça

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Protesto durante greve de Metrô e CPTM em frente à entrada da estação Jabaquara do Metrô

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Protesto durante greve de Metrô e CPTM em frente à entrada da estação Jabaquara do Metrô

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Cartaz na estação Itaquera informa sobre siutação das linhas da CPTM em meio à greve

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Linha Amarela do Metrô funcionou normalmente em meio à greve em SP

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Linha 4-Amarela do Metrô funcionou normalmente em meio à greve em SP

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Ainda no ano passado, o Metrô moveu duas ações contra o Sindicato dos Metroviários de São Paulo reivindicando o ressarcimento de prejuízos pelas greves. O valor total cobrado pela empresa chegou a R$ 13,5 milhões.

A presidente do sindicato, Camila Lisboa, considerou a decisão uma vitória. “Foi o reconhecimento de que a greve foi em defesa dos postos de trabalho”, disse. A categoria protestou contra o projeto de privatização do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos).

Em nota, o Metrô de São Paulo afirma que vai recorrer da decisão. A companhia entende que há jurisprudência estabilizada sobre o assunto no Tribunal Superior do Trabalho (TST), que, em agosto do ano passado, condenou o Sindicato dos Metroviários pela realização de greve política em 2019. Para a empresa, assim como neste caso, as paralisações de outubro e novembro de 2023 foram promovidas por motivos políticos e não cumpriram as determinações judiciais de funcionamento mínimo da rede.

O Metrô destaca ainda que, no início da semana, a Justiça Trabalhista reconheceu em sentença a legalidade da aplicação de penas aos funcionários que, devidamente notificados pelo Metrô, não se apresentaram em seu posto de trabalho no dia da paralisação ilegal. Da mesma forma, a Justiça Estadual deu ganhou de caso ao Metrô para que o sindicato pague pelos danos materiais decorrentes da greve deflagrada em novembro do ano passado.

Greves

No dia 3 de outubro, funcionários do Metrô, da CPTM e da Sabesp realizaram uma greve conjunta contra o plano de concessões e privatizações do governo estadual. Na ocasião, quatro linhas do Metrô e três da CPTM ficaram fechadas e outras duas operando parcialmente.

A categoria convocou outra greve conjunta para o dia 28 de novembro com a mesma motivação. Nesta, uma linha do Metrô e uma da CPTM amanheceram totalmente fechadas.

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