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Justiça decreta prisão preventiva de PM que matou homem e feriu mulher

PM estava de folga quando atirou em casal, na Rodovia dos Imigrantes; à polícia, ele afirmou que acreditava ser “uma tentativa de roubo”

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Reprodução/Twitter/Polícia Militar de São Paulo
Imagem mostra viatura da polícia militar (PM), um carro branco com detalhes em vermelho e preto. Homem foi para a prisão por estupro de crianças - Metrópoles
1 de 1 Imagem mostra viatura da polícia militar (PM), um carro branco com detalhes em vermelho e preto. Homem foi para a prisão por estupro de crianças - Metrópoles - Foto: Reprodução/Twitter/Polícia Militar de São Paulo

São Paulo —  A Justiça paulista decretou a prisão preventiva do policial militar que matou um homem, de 26 anos, e baleou uma mulher, de 28, na Rodovia dos Imigrantes. O PM, que foi preso em flagrante no último sábado (11/11), afirmou à polícia que confundiu os dois com ladrões.

O policial estava de folga trafegando com outros colegas pela rodovia, na altura do bairro Vila da Saúde, na zona sul de São Paulo, quando viu o que acreditava ser uma tentativa de roubo em andamento.

Ele desembarcou de seu veículo e pediu para que todos parassem, mas, segundo ele, o condutor da motocicleta não obedeceu e “aparentava estar segurando um armamento”. Então, o policial atirou contra o homem e a mulher.

O homem morreu no local e a mulher foi levada ao Hospital Municipal Arthur Ribeiro de Saboya, onde permaneceu internada e passou por cirurgia. Não há atualizações sobre o estado de saúde dela.

O policial militar foi preso em flagrante e sua arma apreendida, bem como a dos outros policiais que o acompanhavam, de acordo com informações da Secretaria da Segurança Pública (SSP).

Ele passou por audiência de custódia na segunda-feira (13/11) e teve a prisão em flagrante convertida em preventiva. A informação foi confirmada pelo Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP).

“Na fase de inquérito policial, os autos tramitam sob sigilo e as informações nele contidas são de acesso restrito às partes”, informou o TJSP, em nota.

O caso foi registrado como homicídio consumado e tentado pelo DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa), que requisitou perícia e prosseguirá com as investigações do caso. A PM acompanha a investigação.

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