Justiça decreta prisão de bandido que quebrou carro para roubar Iphone
Cairê Almansa de Moraes Jovino Finardi e Lucas Ielson da Silva Ota são moradores do Ipiranga, bairro onde o crime foi registrado em vídeo
atualizado
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São Paulo – A Justiça decretou a prisão temporária, de 30 dias, de dois moradores do Ipiranga que aparecem em um vídeo (assista abaixo) no qual um deles quebra o vidro de um carro e rouba um Iphone, no mesmo bairro da zona sul paulistana onde reside.
O crime ocorreu no último dia 30/1, na Rua Dom Lucas Obes, por volta das 16h. O criminoso que aparece no vídeo está acompanhado de um amigo.
Ambos foram identificados pela vítima e, a partir disso e da prova em vídeo, tiveram as prisões decretadas. Ou seja, Cairê Almansa de Moraes Jovino Finardi e Lucas Ielson da Silva Ota, ambos de 22 anos, agora são considerados foragidos da Justiça.
O registro mostra a dupla subindo por uma calçada. De repente, Cairê corre em direção a um HB20 branco, quebra o vidro do passageiro com o cotovelo, enfia metade do corpo no veículo e rouba um Iphone 11. Ele e o comparsa fogem correndo em seguida. A vítima se assusta e sai do local acelerando seu veículo.
Uma testemunha chega a comentar, logo após o assalto, que os criminosos “não aparentavam” ser ladrões.
Vídeo
Ladrões reconhecidos
Em depoimento no 17º DP (Ipiranga), a vítima, uma administradora de 51 anos, afirmou que ficou com receio pelo retorno dos bandidos e, por isso, preferiu se distanciar do local do roubo. Ela reconheceu os criminosos, na delegacia.
O Metrópoles apurou que Cairê é de uma família estruturada. A mãe dele é proprietária de um restaurante na região.
Os advogados Reinalds Klemps e Claudio Salgado afirmaram ao Metrópoles, por meio de nota enviada nesta quinta-feira (8/2), que seus clientes estão “assustados pela repercussão” do caso e que, por isso, “temem por alguma represália”.
“Eles estão assustados pela repercussão e temem por alguma represália. Entendemos que o mandado de prisão é desproporcional e irrazoável ao caso, na medida em que os acusados são primários e merecem responder a acusação em liberdade, pois a liberdade é regra e não exceção”.
Eles acrescentaram pretender reverter a decisão junto ao Tribunal de Justiça de São Paulo, por meio de um habeas corpus.