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Justiça de SP quer que Cravinhos faça nova avaliação psicológica

Cristian Cravinhos está tentando progredir para o regime aberto. Juíza irá avaliar o pedido de liberdade após a nova avaliação psicológica

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1 de 1 Cristian Cravinhos está tentando progredir para o regime aberto. Juíza irá avaliar o pedido de liberdade após a nova avaliação psicológica - Metrópoles - Foto: Reprodução/ Instagram

São Paulo — A Justiça determinou que Cristian Cravinhos, condenado a 38 anos de prisão pelo assassinato do casal von Richthofen, passe por uma nova avaliação psicológica antes de determinar se ele vai poder responder pelo crime em regime aberto.

Cumprindo pena no semiaberto da Penitenciária Doutor José Augusto César Salgado, em Tremembé, no interior de São Paulo, Cristian entrou com o pedido para responder em liberdade em maio deste ano. Ele chegou a deixar a prisão em 2017, mas, no ano seguinte, acabou detido durante uma confusão tentando subornar um policial.

Este é um dos motivos que fez a juíza Sueli Zeraik de Oliveira Armani Vistos determinar que Cravinhos passe por um novo Exame de Rorschach antes de decidir sobre a liberdade. A informação foi divulgada na quinta-feira (10/10) pelo TJSP.

“Verifica-se a necessidade de análise mais apurada da presença do requisito subjetivo necessário, a fim de se proceder com cautela a reinserção do apenado no meio social, tendo em vista que, sendo outrora progredido ao regime aberto, não honrou a confiança em si depositada, voltando a delinquir”, consta na decisão.

Exame de Rorschach

O Teste de Rorschach também pode ser conhecido como “teste do borrão de tinta”. Ele traz 10 pranchas brancas, oito delas com manchas abstratas pretas e duas com desenhos coloridos. O psicólogo apresenta uma a uma ao detento, que precisa dizer o que vê em cada uma delas durante duas horas.

É comum que criminosos, principalmente os não-confessos, evitem passar pelo teste por receio de que revele elementos como uma personalidade violenta e desejos assassinos. Ao final da aplicação, o profissional responsável elabora laudos remetidos ao juiz responsável.

Regime aberto

Condenado a 38 anos de prisão pelo assassinato do casal von Richthofen, Cristian Cravinhos entrou em maio deste ano, com pedido de progressão para voltar ao regime aberto em São Paulo.

Cristian é o irmão mais velho de Daniel Cravinhos, o então namorado de Suzane von Richthofen na época do crime, que foi cometido em 2002. Também condenados, Suzane e Daniel já conseguiram o benefício e estão fora das grades.

No novo pedido de progressão, obtido pelo Metrópoles, a advogada Maieli Luana Rodrigues alega que o preso tem comportamento classificado como “bom”, trabalha na cadeia, sempre voltou das “saidinhas temporárias” e já cumpriu mais de 50% da sua pena.

“O reeducando já cumpriu o tempo suficiente de sua reprimenda em regime semiaberto, o qual, com grande perspicácia, lhe serviu como instrumento de reparação de seu caráter, de sua moral, corrigindo sua personalidade e, consequentemente, afastando o desejo de delinquir, e a progressão ao regime mais brando é que se impõe”, registra.

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