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Justiça de SP manda que Qatar Airways pague terapia a influenciadora

Justiça de SP determinou que Qatar Airways pague tratamento psicológico para influenciadora Juliana Nehme, que afirma ter sofrido gordofobia

atualizado

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Juliana Nehme
1 de 1 Juliana Nehme - Foto: Reprodução

São Paulo – O Tribunal de Justiça de São Paulo determinou na terça-feira (20/12) que a Qatar Airways deve pagar tratamento psicológico ou psiquiátrico para a influenciadora Juliana Nehme.

A modelo plus size denunciou nas redes sociais que em 22/11 não conseguiu viajar de Beirute, no Líbano, para Doha, no Catar, de onde retornaria para a capital paulista. Juliana diz ter sido impedida de embarcar pela companhia aérea “por ser gorda demais”.

A decisão é da juíza Renata Martins de Carvalho, da 17ª Vara Cível do Foro Central de São Paulo. Segundo a sentença, a Qatar Airways deverá arcar com o custo “consistente em uma sessão de terapia semanal no valor de R$ 400 cada”.

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Ela foi impedida de viajar pela Qatar Airways
Relato foi publicado nas redes sociais
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Juliana Nehme é influenciadora e modelo brasileira

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Trauma

A determinação da Justiça de São Paulo ainda detalha que o tratamento deve ser custeado por pelo menos um ano. “Perfazendo R$ 19.200, a ser depositado na conta bancária da autora”, a partir de janeiro de 2023, escreve a magistrada.

“Medida razoável e proporcional para assegurar a superação do evento estressante e traumático pela coautora Juliana, bem como, garantir o tratamento psiquiátrico para o transtorno mental e emocional”, descreve a juíza.

Gordofobia

Carvalho também defende que a “concessão parcial da tutela de urgência”, recurso jurídico que determinou o pagamento da terapia, evita o “agravamento do distúrbio mental e emocional diagnosticado por profissional especializado”.

“Foi uma decisão muito positiva, não apenas para a Juliana que foi contemplada, mas para todas as vítimas de preconceito e da gordofobia. É inquestionável que houve essa discriminação contra a Juliana”, diz Eduardo Lemos Barbosa, advogado da influenciadora.

A Qatar Airways ainda pode recorrer da decisão judicial. A reportagem do Metrópoles procurou a companhia aérea, mas até o momento não recebeu resposta.

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