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Justiça dá liberdade provisória a suspeitos de atacar membros do MBL

Os dois suspeitos, presos com faca e soco-inglês nesse domingo, usarão tornozeleiras e terão que comparecer em juízo todos os meses

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Imagem mostra spray de pimenta, faca e soco inglês usados por suspeitos de atacar integrantes do MBL na Paulista - Metrópoles
1 de 1 Imagem mostra spray de pimenta, faca e soco inglês usados por suspeitos de atacar integrantes do MBL na Paulista - Metrópoles - Foto: Reprodução

São Paulo – A Justiça concedeu liberdade provisória aos dois homens, de 22 e 27 anos, que foram presos em flagrante na manhã desse domingo (28/1) suspeitos de atacar voluntários do Movimento Brasil Livre (MBL).

As vítimas, os consultores Felipe Bezian Zeni, 33, e Vinicius Marzo Almeida da Silva, 39, faziam uma ação na Avenida Paulista, região central de São Paulo, para coletar assinaturas para a fundação de um novo partido chamado “Missão”, quando foram abordados por quatro homens.

O grupo teria agredido os dois integrantes do MBL. A Polícia Militar (PM) deteve dois dos quatro suspeitos, Victor Gabriel e Rogério Silva, que foram indiciados por associação criminosa e tentativa de homicídio.

De acordo com o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP), para manter a liberdade, os dois serão monitorados por tornozeleira eletrônica e vão ter que comparecer todos os meses em Juízo para informar e justificar suas atividades, bem como manter o endereço atualizado. Eles também precisam seguir o recolhimento domiciliar no período noturno e nos dias de folga.

Além disso, Victor e Rogério estão proibidos de se ausentar da Comarca de residência por mais de oito dias sem avisar a Justiça previamente.

Agressão com faca e soco inglês

Segundo Felipe Bezian Zeni e Vinicius Marzo Almeida da Silva, os acusados da agressão usaram faca e soco inglês para feri-los na manhã desse domingo enquanto estavam na Avenida Paulista coletando assinaturas para a fundação de um novo partido ligado ao MBL.

Um dos suspeitos teria demonstrado intenção de assinar o apoio ao partido, mas todos mudaram rapidamente de expressão e passaram a agir de forma violenta.

Em depoimento ao delegado Fábio Hayayuki Matsuo, no 78º Distrito Policial (Jardins), onde o caso foi registrado, os consultores disseram que foram chamados de fascistas e “tentaram apaziguar os ânimos”. Segundo ambos, os agressores teriam premeditado o crime por estarem com faca e soco inglês. A PM apreendeu também um spray de pimenta.

No depoimento, as vítimas dizem que o grupo tentou quebrar a barraca onde as assinaturas eram colhidas, além de rasgar uma faixa. Na sequência, ocorreram as agressões e a posterior fuga do grupo.

A reportagem não conseguiu contato a defesa dos suspeitos de cometer as agressões. O espaço segue aberto para manifestação.

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