metropoles.com

Justiça condena homem que matou cachorra após abusar sexualmente dela

O homem foi condenado por zoofilia e maus-tratos em um caso denunciado em março de 2023 por uma ONG. Cachorra foi morta a marretadas

atualizado

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
Reprodução/ Redes sociais
Imagem colorida de marreta utilizada para matar cachorra no interior. Metrópoles
1 de 1 Imagem colorida de marreta utilizada para matar cachorra no interior. Metrópoles - Foto: Reprodução/ Redes sociais

São Paulo — Roberto Carlos de Freitas, de 57 anos, foi condenado a dois anos e quatro meses de prisão, além de 11 dias de multa, por zoofilia e maus-tratos, em Marília, no interior de São Paulo. Apesar de a condenação ter sido publicada pelo Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) nessa quinta-feira (15/8), o caso aconteceu em março de 2023.

Na decisão, o juiz Paulo Gustavo Ferrari, da 3ª Vara Criminal, converteu a pena, que seria cumprida em regime aberto, em prestação de serviços à comunidade ou a entidades públicas pelo mesmo período da condenação.

O homem pode recorrer da decisão.

Segundo apuração da TV Tem, o crime foi denunciado por uma Organização Não Governamental (ONG) de proteção animal. A organização registrou um boletim de ocorrência contra Roberto por zoofilia e por ter matado a cachorra a marretadas.

Testemunhas afirmaram à ONG que o animal sofreu sérios ferimentos durante o ato sexual e, um dia depois, foi morto com golpes de marreta.

A cachorra chegou a ser enterrada no quintal do imóvel, mas um representante da ONG afirmou à apuração da TV Tem que os restos mortais do animal foram removidos posteriormente.

Confissão

O suspeito chegou a confessar que matou a cachorra com uma marretada em um vídeo gravado pela própria ONG. No vídeo, o homem diz em um primeiro momento que “ela [cachorra] já estava morta”.

Depois ele disse que matou o animal para alivar o sofrimento dele:

“Ela estava sofrendo. Foi com uma marretinha para não ter sofrimento. Ela estava sofrendo, né, coitadinha”, afirmou o condenado.

O ONG soube do caso pela companheira do condenado. A mulher era tutora da cachorra e disse, na época, que o marido tinha vídeos de zoofilia e que ela já havia o flagrado abusando sexualmente do animal diversas vezes.

Compartilhar notícia

Quais assuntos você deseja receber?

sino

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

sino

Mais opções no Google Chrome

2.

sino

Configurações

3.

Configurações do site

4.

sino

Notificações

5.

sino

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comSão Paulo

Você quer ficar por dentro das notícias de São Paulo e receber notificações em tempo real?