Justiça aceita queixa-crime de Flávio Dino contra Monark por calúnia
Juíza federal recebeu ação movida pelo ministro da Justiça, Flávio Dino, contra o youtuber Bruno Aiub, o Monark, que o chamou de “gordola”
atualizado
Compartilhar notícia
São Paulo — A juíza federal Maria Isabel Prado, da 5ª Vara Federal Criminal de São Paulo, aceitou a queixa-crime formulada pelo ministro da Justiça, Flávio Dino, contra o youtuber e podcaster Bruno Aiub, o Monark, que em junho deste ano o chamou de “gordola” e “filho da puta”.
Dino acusa Monark de calúnia, difamação e crime contra a honra. A decisão da juíza se deu após manifestação favorável à ação feita pelo Ministério Público Federal.
Monark terá dez dias para apresentar sua defesa por escrito. Maria Isabel disse, em sua decisão, que “a inicial de acusação contém a exposição de fato que, em tese, configura infração penal” e, por isso, mandou a ação prosseguir.
A juíza também se reconheceu como competente para analisar o caso na Justiça Federal pelo fato de Dino ser ministro de Estado.
As falas de Monark foram proferidas durante uma live, após o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes bloquear suas contas em redes sociais.
“Esse gordola vai te escravizar, você vai ser escravizado por um gordola, mano”, disse o youtuber.
A pena por calúnia, segundo o Código Penal, é de detenção de seis meses a dois anos e pagamento de multa.
O Metrópoles tentou localizar advogados de Monark, mas não teve sucesso. O espaço segue aberto a manifestações.