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Juíza acata pedido e arquiva inquérito contra advogado de André do Rap

A Justiça entendeu que não há provas que ligam o advogado à operação feita pelo Ministério Público de São Paulo que mirava o PCC

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Imagem colorida de um advogado, homem branco com olhos olhos azuis, vestido com paletó preto e gravata laranja - Metrópoles
1 de 1 Imagem colorida de um advogado, homem branco com olhos olhos azuis, vestido com paletó preto e gravata laranja - Metrópoles - Foto: Reprodução/Redes Sociais

São Paulo — O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) decidiu por arquivar o inquérito contra Áureo Tupinambá de Oliveira Filho, de 37 anos, advogado de André do Rap e preso em abril deste ano, em investigação que mirava o Primeiro Comando da Capital (PCC).

A decisão, assinada na última sexta-feira (13/9), pela juíza Priscila Devechi Ferraz Maia, da 5ª Vara Criminal de Guarulhos, na Grande São Paulo, vem após um pedido do Ministério Público de São Paulo (MPSP).

Segundo a Justiça, não houve provas suficientes para provar o envolvimento de Áureo Tupinambá no caso.

Em nota, a assessoria do advogado disse que o homem não pretende processar o estado por estender que sua prioridade agora é restaurar sua honra:

“Minha prioridade é restaurar minha honra e manter com toda fibra minha trajetória como advogado. Dedico minha vida ao Direito, especialmente o de defesa. Hoje vejo este fato como um reforço de confiança na Justiça, agora feita em relação ao meu caso”, afirmou.

Advogado preso

Áureo Tupinambá foi preso no dia 16 de abril deste ano, durante uma investigação do MPSP sobre um grupo envolvido em um esquema que atuava para beneficiar empresas ligadas ao PCC em contratos públicos com prefeituras, câmaras municipais e com o governo do estado. A estimativa, na época, é que os contratos movimentaram R$ 200 milhões.

O advogado é um dos defensores de André do Rap, conhecido líder da facção criminosa e que está foragido desde 2020 depois que o plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) cassou o habeas corpus do então ministro Marco Aurélio Mello, que soltou o traficante.

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