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Juiz nega 2º pedido para prender suspeito de estuprar moradora de rua

Ministério Público ofereceu denúncia contra suspeito; ele responde em liberdade por estupro de vulnerável contra moradora de rua em Santos

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POLÍCIA INVESTIGA SUPOSTO ABUSO DE MORADORA DE RUA EM SANTOS - METRÓPOLES
1 de 1 POLÍCIA INVESTIGA SUPOSTO ABUSO DE MORADORA DE RUA EM SANTOS - METRÓPOLES - Foto: G1/Reprodução

São Paulo — A Justiça de São Paulo negou o segundo pedido de prisão contra o suspeito de estuprar uma moradora de rua em Santos, litoral de São Paulo. O homem de 36 anos foi denunciado pelo Ministério Público de São Paulo (MPSP) por estupro de vulnerável e aguarda o julgamento em liberdade.

Durante o inquérito, a delegada Débora Lázaro, da Delegacia de Defesa da Mulher de Santos, já havia solicitado a prisão preventiva do suspeito. Ao apresentar a denúncia, o MPSP apresentou um novo pedido, que também foi negado.

A Justiça manteve o entendimento de que os fundamentos para a prisão preventiva não estão configurados. O processo corre em segredo.

A cena do suposto estupro foi registrada em vídeo por uma testemunha. Nas imagens, é possível ver o homem chegando ao local de moto, descendo do veículo e se aproximando da mulher, deitada na calçada. Ele usa papelões para montar uma espécie de cabana e faz sexo com a moradora de rua. Depois, ela se levanta e deixa o local cambaleando.

Assista:

Depoimentos

À polícia, o suspeito disse que houve consenso no ato sexual. Ele afirmou ter dado R$ 10 à moradora de rua por um suposto “programa”. De acordo com a delegada Débora Lázaro, da Delegacia de Defesa da Mulher de Santos, o homem estava tranquilo durante o depoimento.

“Ele disse que foi um programa, que deu R$ 10 para ela. Disse que estava alcoolizado, e que tinha usado um pino de cocaína. Ele falou tudo isso naturalmente, como se fosse uma coisa normal. Ele pareceu sincero, contou em detalhes. Até fez algum sentido”, disse a delegada.

A moradora de rua rejeitou a versão do homem. Ela negou ter feito um “programa” e confirmou que houve estupro. Ela disse que foi segurada à força pelo suspeito e violentada sexualmente. A mulher diz que não houve penetração.

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