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Juiz mantém aumento na tarifa de ônibus em SP para R$ 5 a partir de 2ª

Juiz plantonista decidiu que pedido de suspensão feito por parlamentares para suspender reajuste não deve ser apreciado durante o recesso

atualizado

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SPTrans afirma que a baixa compulsória da frota de ônibus de até 13 anos comprometeria o serviço de transporte público em São Paulo - Metrópoles
1 de 1 SPTrans afirma que a baixa compulsória da frota de ônibus de até 13 anos comprometeria o serviço de transporte público em São Paulo - Metrópoles - Foto: Fábio Vieira/ Metrópoles

São Paulo — A Justiça paulista manteve o aumento da tarifa de ônibus na capital paulista a partir da próxima segunda-feira (6/1). O valor passará de R$ 4,40 para R$ 5, um reajuste de 13,6%, conforme anunciado pelo prefeito Ricardo Nunes (MDB), no último dia 26/12.

No plantão do Judiciário, o juiz Bruno Luiz Cassiolato negou um pedido de suspensão feito pela deputada federal Luciene Cavalcante, pelo deputado estadual Carlos Giannazi e pelo vereador Celso Giannazi, todos do PSol.

Os parlamentares argumentavam que a reunião do Conselho Municipal de Trânsito e Transporte em que foi discutido o novo valor da passagem “foi realizada de maneira açodada, sem prévia convocação e, portanto, sem a possibilidade de efetiva participação popular”. Por isso, segundo os parlamentares, a decisão deveria ser considerada “nula”.

No último dia 28/12, o magistrado havia dado 48 horas para que gestão Nunes explicasse o reajuste.

Nesta quarta-feira (1º/1), ele decidiu que “não há razões” para que o pedido de suspensão da reunião seja analisado durante o plantão do Judiciário. Segundo Cassiolato, o caso deve ser apreciado pelo juiz natural. O expediente do TJSP só será retomado no dia 7/1.

60 centavos de aumento

O aumento de 13,64% anunciado pelo prefeito Ricardo Nunes só é menor que o aplicado por Fernando Haddad (PT), que, em 2015, reajustou a tarifa em 16,67%, subindo de R$ 3 para R$ 3,50 na ocasião. Durante os quatro anos da gestão Covas-Nunes, a tarifa ficou congelada.

Na época do aumento feito por Haddad, a tarifa também estava congelada havia quatro anos como agora — o petista tinha tentado reajustar a passagem em 2013, mas desistiu da ideia após as manifestações de junho.

Em 2016, Haddad aplicou outro aumento, elevando o preço do transporte de R$ 3,50 para 3,80, o equivalente a 8,57%. Dois anos depois, João Doria, então no PSDB, reajustou a tarifa em 5,26% e os passageiros passaram a pagar R$ 4 para usar os ônibus da cidade.

No governo Bruno Covas (PSDB), a tarifa passou por dois aumentos. O primeiro, de 7,5%, elevou o custo do transporte para R$ 4,30, em 2019. No ano seguinte, Covas fez um novo reajuste e subiu o valor em 2,33%, deixando nos atuais R$ 4,40.

A tarifa, então, ficou congelada até Nunes anunciar o aumento de agora, de 13,64%, passando o custo do transporte para R$ 5 em 2025. A gestão diz que o aumento atual está abaixo da inflação acumulada no período.

No dia 6 de janeiro, quando o aumento entra em vigor, o preço dos trens e do metrô será reajustado para R$ 5,20 pela gestão Tarcísio de Freitas (Republicanos).

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