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Jovem palmeirense morreu por “hemorragia aguda”, aponta laudo

Torcedora do Palmeiras foi atingida no pescoço por garrafa jogada por flamenguista; suspeito foi preso temporariamente por 30 dias

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Imagem colorida da torcedora do Palmeiras Gabriela Anelli Marchiano; ela sorri em foto usando a camiseta do time na cor amarelo marca texto- Metrópoles
1 de 1 Imagem colorida da torcedora do Palmeiras Gabriela Anelli Marchiano; ela sorri em foto usando a camiseta do time na cor amarelo marca texto- Metrópoles - Foto: Reprodução

São Paulo – A palmeirense Gabriela Anelli Marchiano, de 23 anos, morreu em razão de uma “hemorragia aguda externa traumática”, provocada pelo ferimento de uma garrafa, que lhe atingiu o pescoço, durante uma briga entre torcedores, no último dia 8, na capital paulista. Ela ficou internada por dois dias, mas não resistiu ao ferimento.

A informação está em laudo pericial feito pela Polícia Científica e divulgado nesta terça-feira (25/7). De acordo com o documento, a vítima foi ferida quando estava de frente para um portão, que dividia as torcidas de Palmeiras e Flamengo, pouco antes do início de uma partida no Allianz Parque, em Perdizes, zona oeste paulistana.

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Torcedora palmeirense Gabriela Anelli Marchiano, 23 anos, morta após ser atingida por estilhaços de uma garrafa em SP
Torcedora Gabriela Anelli Marchiano, morta após ser ferida em briga das torcidas de Flamengo e Palmeiras
Torcedora Gabriela Anelli Marchiano, morta após briga de torcidas em SP
Torcedora Gabriela Anelli Marchiano, morta após ser ferida em briga das torcidas de Flamengo e Palmeiras
Torcedora Gabriela Anelli Marchiano, morta após briga de torcidas em SP
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Torcedora Gabriela Anelli Marchiano, morta após briga de torcidas em SP

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Torcedora palmeirense Gabriela Anelli Marchiano, 23 anos, morta após ser atingida por estilhaços de uma garrafa em SP

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Torcedora Gabriela Anelli Marchiano, morta após ser ferida em briga das torcidas de Flamengo e Palmeiras

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Torcedora Gabriela Anelli Marchiano, morta após briga de torcidas em SP

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Torcedora Gabriela Anelli Marchiano, morta após ser ferida em briga das torcidas de Flamengo e Palmeiras

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Torcedora Gabriela Anelli Marchiano, morta após briga de torcidas em SP

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Torcedora palmeirense Gabriela Anelli Marchiano, morta após briga de torcidas em frente ao Allianz Parque (na foto com o irmão, Felipe Anelli)

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Torcedora Gabriela Anelli Marchiano, morta após briga de torcidas em SP; enquanto estava internada, família pediu doações de sangue

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Nota de pesar do Palmeiras após morte da torcedora Gabriela Anelli Marchiano

 

Imagens em vídeo apreendidas pelo Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP) ajudaram a entender como o ferimento fatal foi provocado. No material periciado, um homem de blusa cinza aparece jogando uma garrafa de cerveja em direção à torcida do Palmeiras.

O objeto, de acordo com laudo da Polícia Científica, se choca com a quina do portão, do lado esquerdo. “Este momento coincide com o momento em que Gabriella leva a mãos ao pescoço e se afasta do local”, diz trecho do relatório policial.

As investigações identificaram o suspeito de blusa cinza como Jonathan Messias Santos da Silva, 33. Torcedor do Flamengo, ele foi preso, em cumprimento a um mandado de prisão temporária de 30 dias, na manhã desta terça-feira (25/7), no subúrbio da capital carioca.

Como mostrado pelo Metrópoles, ele trocou de camiseta, após a jovem ser ferida, com o intuito de não ser identificado, de acordo com o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP).

Mapeamento 3D

A Polícia Civil recorreu a drones e a um mapeamento 3D para produzir a reconstituição virtual do momento em que a torcedora do Palmeiras foi atingida pela garrafa.

Além disso, o DHPP também fez uma varredura na região para localizar câmeras que auxiliassem a montar a cena de violência que precedeu o ferimento fatal de Gabriela.

Pessoas que gravaram a confusão em vídeo também são foram procuradas para prestar depoimento à polícia.

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Entrada de flamenguista em estádio foi registrada por sistema de identificação facial do Palmeiras
Jonathan foi preso em cumprimento a um mandado de prisão temporária de 30 dias
Jonathan é conduzido por policial civil, logo após ser preso no Rio de Janeiro
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DHPP irá pedir a prisão preventiva do torcedor do Flamengo

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Entrada de flamenguista em estádio foi registrada por sistema de identificação facial do Palmeiras

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Jonathan foi preso em cumprimento a um mandado de prisão temporária de 30 dias

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Jonathan é conduzido por policial civil, logo após ser preso no Rio de Janeiro

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Prisão

O torcedor do Flamengo Jonathan Messias Santos da Silva estava dormindo em sua casa, no bairro de Campo Grande, subúrbio do Rio de Janeiro, na manhã desta terça-feira, quando a polícia chegou ao local para prendê-lo.

Investigações do DHPP indicam que Jonathan é o homem de barba e camiseta cinza que aparece em um vídeo atirando uma garrafa pelo espaço entre os tapumes que separavam as torcidas do Palmeiras e do Flamengo durante uma briga.

Segundo a Polícia Civil paulista, Jonathan mora em Campo Grande com a mulher e um filho. Ele é professor e não tinha antecedentes criminais.

A diretora do DHPP, Ivalda Aleixo, afirmou em entrevista coletiva que Jonathan é membro de uma torcida organizada do Flamengo de menor porte, mas não disse qual. Segundo ela, o torcedor pareceu surpreso com a chegada da polícia.

“Acho que ele não esperava isso, pelo menos não hoje. Mas foi muito divulgado. Óbvio que ele sabia que era ele. Então, a gente tentou agir com a maior rapidez, para evitar que ele saísse da cidade ou algo assim, porque aí ficaria mais difícil para a gente”, disse Ivalda.

Jonathan seria interrogado ainda nesta terça-feira no DHPP, na região central da capital paulista. A defesa dele não havia sido localizada até a publicação desta reportagem. O espaço segue aberto para manifestações.

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