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PM é preso após atirar e matar jovem durante abordagem em SP

Segundo a PM o comerciante João Victor Moura Rangon, de 27 anos, desrespeitou um pedido de parada. Após abordagem, ele foi baleado na cabeça

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João Victor Moura Rangon, de 27 anos, desrespeitou um pedido de parada. Após abordagem, o jovem foi baleado na cabeça. - Metrópoles
1 de 1 João Victor Moura Rangon, de 27 anos, desrespeitou um pedido de parada. Após abordagem, o jovem foi baleado na cabeça. - Metrópoles - Foto: null

São Paulo — O comerciante João Victor Moura Rangon, de 27 anos, foi baleado e morto durante uma abordagem policial em Orlândia, interior de São Paulo, no início da madrugada desta quarta-feira (2/10). O policial militar suspeito de efetuar o disparo foi preso. Com informações do G1.

João Victor conduzia um carro modelo Ford Focus. O irmão do comerciante, Gabriel Henrique de Moura Rangon, de 24 anos, estava no banco do passageiro.

De acordo com o boletim de ocorrência, os dois foram abordados pela Polícia Militar, mas  desrespeitaram a ordem de parada, atitude que motivou uma perseguição. Durante a fuga, os irmãos percorreram 73 km e passaram por três municípios da região ( Sales Oliveira, Morro Agudo e São Joaquim da Barra), antes de retornar para a cidade.

A abordagem ocorreu na Avenida Quatro, região central de Orlândia, onde os policiais teriam cercado o veículo, que parou. Nesse momento, conforme o relato dos PMs, “por motivos a serem esclarecidos”, a arma de um dos policiais disparou.

A bala atingiu a cabeça de João Victor, que foi socorrido, mas chegou morto ao hospital. Gabriel sofreu escoriações no braço e no punho.

O boletim de ocorrência ressalta que nada de ilícito foi encontrado com os homens e ou dentro do carro.

O cabo da Polícia Militar Artur Filgueiras Cintra, de 28 anos, é suspeito de efetuar o disparo que matou João Victor. O PM foi preso e teve a arma (uma pistola calibre ponto 40) apreendida. Segundo o G1, o agente deve passar por audiência de custódia.

O caso será investigado como resistência e homicídio decorrente de oposição à intervenção policial.

O Metrópoles contatou a Secretaria de Segurança Pública (SSP) para mais informações, mas não obteve resposta até a publicação desta reportagem.

Nas redes sociais, João Victor compartilhava a vida de comerciante. Ele era entregador até que, no fim do ano passado, abriu a própria distribuidora de bebidas.

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