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Jair Bolsonaro doa R$ 100 mil a viúva de soldado da Rota morto no Guarujá

Ex-presidente Jair Bolsonaro não se manifestou sobre o assunto; PM foi assassinado no dia 27 de janeiro e crime deu início à Operação Escudo

atualizado

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Imagem colorida mostra o ex-presidente Jair Bolsonaro, um homem branco de cabelos castanhos um pouco grisalhos, de perfil, vestido com uma blusa preta e uma camisa verde - Metrópoles
1 de 1 Imagem colorida mostra o ex-presidente Jair Bolsonaro, um homem branco de cabelos castanhos um pouco grisalhos, de perfil, vestido com uma blusa preta e uma camisa verde - Metrópoles - Foto: Vinícius Schmidt/Metrópoles

São Paulo – O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) doou R$ 100 mil para a viúva de Patrick Bastos Reis, soldado da Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota), assassinado no dia 27 de julho no Guarujá, litoral paulista.

A informação foi divulgada pelo senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), filho mais velho do ex-presidente, em uma rede social. Seu pai não se manifestou sobre o assunto em suas páginas até o momento.

“Parabéns ao presidente Jair Messias Bolsonaro pela iniciativa de doar R$ 100 mil para a viúva do soldado da PMESP da Rota Patrick Bastos Reis, assassinado na operação na Baixada Santista no dia 27 de julho”, escreveu o senador.

A reportagem não conseguiu contato com a viúva do militar. O espaço segue aberto para manifestações.

O crime

Patrick foi morto durante uma ação na biqueira da Seringueira, no Guarujá, no litoral paulista, no dia 27 de julho. Na ocasião, uma viatura da Rota foi recebida a tiros ao manobrar nas proximidades da boca de fumo.

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Soldado da PM Patrick Bastos Reis, morto com um tiro no tórax no Gaurujá (SP)
Policiais da Rota baleados no Guarujá foram socorridos no Pronto Atendimento Municipal da Rodoviária
Denunciados por participação na morte de PM da Rota no Guarujá: Erickson David da Silva, Kauã Jazon da Silva e Marco Antonio, o Mazzaropi
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Laudo necroscópico do PM Patrick Bastos Reis, da Rota

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Soldado da PM Patrick Bastos Reis, morto com um tiro no tórax no Gaurujá (SP)

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Policiais da Rota baleados no Guarujá foram socorridos no Pronto Atendimento Municipal da Rodoviária

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Denunciados por participação na morte de PM da Rota no Guarujá: Erickson David da Silva, Kauã Jazon da Silva e Marco Antonio, o Mazzaropi

Arte/Metrópoles

Para a Polícia Civil, o autor do tiro que matou o policial é Erickson David da Silva, o Deivinho, de 28 anos, que atuaria como “segurança” da boca de fumo. Apesar de admitir estar no local na hora do crime, ele nega que tenha apertado o gatilho.

Marco Antônio de Assis Silva, 26, o “Mazaropi”, e Kauã Jazon da Silva, 20, que é irmão de Deivinho, também foram indiciados. Segundo a investigação, eles “dividiam as funções e nada fizeram para conter a ação de Deivinho”.

O Ministério Público de São Paulo (MPSP) acatou a versão policial e ofereceu denúncia contra os três homens na segunda-feira (7/9). Entretanto, a promotoria pediu uma série de diligências, como a realização de confronto balístico.

O MPSP mandou, ainda, a polícia fazer perícia no local para descrever “de onde os tiros foram disparados, posição dos suspeitos, posição da viatura, visibilidade dos envolvidos”.

A juíza Denise Gomes Bezerra Mota, da 1ª Vara Criminal do Guarujá, considerou que havia indícios de autoria, aceitou a denúncia do MPSP e concordou em manter os três acusados presos preventivamente.

“A estreita ligação dos réus com a criminalidade evidenciam a periculosidade real que coloca em risco a ordem pública”, escreveu a magistrada. “Restou demonstrada nos autos a existência de uma associação armada que atuava na biqueira da Silveira, voltada para a prática dos crimes de tráfico de drogas”.

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