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Itaquera e bairro da zona oeste lideram casos de dengue em SP

Juntos, os dois bairros respondem por 13,6% dos casos de dengue registrados na capital paulista até o dia 7/2

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Imagem mostra mosquito aedes aegypti, que transmite várias doenças, como a dengue, em uma superfície marrom - Metrópoles
1 de 1 Imagem mostra mosquito aedes aegypti, que transmite várias doenças, como a dengue, em uma superfície marrom - Metrópoles - Foto: GettyImages

São Paulo – Itaquera, bairro da zona leste, e Vila Jaguara, na zona oeste, respondem, sozinhos, por 13,6% dos 6.496 casos de dengue registrados na capital paulista até 7 de fevereiro, quando foi lançado o último boletim epidemiológico.

Itaquera lidera a quantidade de casos com 527 diagnósticos e tem a segunda maior taxa de incidência da doença na cidade: 246 para cada 100 mil habitantes. Já a Vila Jaguara, que fica na divisa com Osasco, na Grande SP, apesar de ter 362 casos, possui a maior taxa de incidência da capital: 1.523 para cada 100 mil habitantes.

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O Aedes aegypti apresenta hábitos diurnos, pode ser encontrado em áreas urbanas e necessita de água parada para permitir que as larvas se desenvolvam e se tornem adultas, após a eclosão dos ovos, dentro de 10 dias
A infecção dos humanos acontece apenas com a picada do mosquito fêmea. O Aedes aegypti transmite o vírus pela saliva ao se alimentar do sangue, necessário para que os ovos sejam produzidos
No geral, a dengue apresenta quatro sorotipos. Isso significa que uma única pessoa pode ser infectada por cada um desses 
micro-organismos e gerar imunidade permanente para cada um deles -- ou seja, é possível ser infectado até quatro vezes
Os primeiros sinais, geralmente, não são específicos. Eles surgem cerca de três dias após a picada do mosquito e podem incluir: febre alta, que geralmente dura de 2 a 7 dias, dor de cabeça, dores no corpo e nas articulações, fraqueza, dor atrás dos olhos, erupções cutâneas, náuseas e vômitos
No período de diminuição ou desaparecimento da febre, a maioria dos casos evolui para a recuperação e cura da doença. No entanto, alguns pacientes podem apresentar sintomas mais graves, que incluem hemorragia e podem levar à morte
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A dengue é uma doença infecciosa transmitida pela picada do mosquito Aedes aegypti. Com maior incidência no verão, tem como principais sintomas: dores no corpo e febre alta. Considerada um grave problema de saúde pública no Brasil, a doença pode levar o paciente à morte

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O Aedes aegypti apresenta hábitos diurnos, pode ser encontrado em áreas urbanas e necessita de água parada para permitir que as larvas se desenvolvam e se tornem adultas, após a eclosão dos ovos, dentro de 10 dias

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A infecção dos humanos acontece apenas com a picada do mosquito fêmea. O Aedes aegypti transmite o vírus pela saliva ao se alimentar do sangue, necessário para que os ovos sejam produzidos

Joao Paulo Burini/ Getty Images
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No geral, a dengue apresenta quatro sorotipos. Isso significa que uma única pessoa pode ser infectada por cada um desses micro-organismos e gerar imunidade permanente para cada um deles -- ou seja, é possível ser infectado até quatro vezes

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Os primeiros sinais, geralmente, não são específicos. Eles surgem cerca de três dias após a picada do mosquito e podem incluir: febre alta, que geralmente dura de 2 a 7 dias, dor de cabeça, dores no corpo e nas articulações, fraqueza, dor atrás dos olhos, erupções cutâneas, náuseas e vômitos

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No período de diminuição ou desaparecimento da febre, a maioria dos casos evolui para a recuperação e cura da doença. No entanto, alguns pacientes podem apresentar sintomas mais graves, que incluem hemorragia e podem levar à morte

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Nos quadros graves, os sintomas são: vômitos persistentes, dor abdominal intensa e contínua, ou dor quando o abdômen é tocado, perda de sensibilidade e movimentos, urina com sangue, sangramento de mucosas, tontura e queda de pressão, aumento do fígado e dos glóbulos vermelhos ou hemácias no sangue

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Nestes casos, os sintomas resultam em choque, que acontece quando um volume crítico de plasma sanguíneo é perdido. Os sinais desse estado são pele pegajosa, pulso rápido e fraco, agitação e diminuição da pressão

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Alguns pacientes podem ainda apresentar manifestações neurológicas, como convulsões e irritabilidade. O choque tem duração curta, e pode levar ao óbito entre 12 e 24 horas, ou à recuperação rápida, após terapia antichoque apropriada

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Apesar da gravidade, a dengue pode ser tratada com analgésicos e antitérmicos, sob orientação médica, tais como paracetamol ou dipirona para aliviar os sintomas

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Para completar o tratamento, é recomendado repouso e ingestão de líquidos. Já no caso de dengue hemorrágica, a terapia deve ser feita no hospital, com o uso de medicamentos e, se necessário, transfusão de plaquetas

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A taxa de incidência é utilizada na área da saúde para fazer comparativos mais precisos sobre o alcance de uma doença em determinada região. Por isso, a quantidade de casos é calculada numa escala de 100 mil habitantes.

Itaquera tem cerca de 600 mil habitantes e, por ser um bairro populoso, é relativamente esperado que apresente número maior de infectados que a Vila Jaguara, que possui cerca de 23 mil habitantes.

No entanto, até o momento a taxa de incidência mostra que, proporcionalmente, a população da Vila Jaguara tem sido mais afetada pela dengue (com mais de 1,5 mil casos para cada 100 mil habitantes) do que a de Itaquera (com 246 casos para cada 100 mil habitantes).

A Organização Mundial da Saúde (OMS) considera que taxas acima de 300 casos por 100 mil habitantes indicam situação epidêmica de dengue.

Entre os dez bairros com as maiores taxas de incidência da dengue, quatro ficam na zona oeste, dois na zona leste, três na zona norte e um na zona sul. Nenhum bairro da região central, até o momento, está entre os que mais registraram casos ou apresentaram a maior taxa de transmissão.

Até o momento, a capital paulista registrou uma morte por dengue.

Confira os dez bairros com mais casos de dengue

  1. Itaquera (zona leste): 527 casos
  2. Vila Jaguara (zona oeste): 362 casos
  3. Campo Limpo (zona sul): 341 casos
  4. São Domingos (zona norte): 205 casos
  5. Jaçanã (zona norte): 198 casos
  6. Jardim São Luiz (zona sul): 167 casos
  7. Jardim Ângela (zona sul): 167 casos
  8. Tremembé (zona norte): 163 casos
  9. São Rafael (zona leste): 147 casos
  10. Anhanguera (zona norte): 145 casos

Confira os dez bairros com maior taxa de incidência de dengue

  1. Vila Jaguara (zona oeste): 1.523 casos para cada 100 mil habitantes
  2. Itaquera (zona leste): 246 casos para cada 100 mil habitantes
  3. Vila Leopoldina (zona oeste): 239 casos para cada 100 mil habitantes
  4. São Domingos (zona norte): 236 casos para cada 100 mil habitantes
  5. Jaçanã (zona norte): 205 casos para cada 100 mil habitantes
  6. Anhanguera (zona norte): 163 casos para cada 100 mil habitantes
  7. Barra Funda (zona oeste): 148 casos para cada 100 mil habitantes
  8. Campo Limpo (zona sul): 146 casos para cada 100 mil habitantes
  9. Lapa (zona oeste): 116 casos para cada 100 mil habitantes
  10. São Miguel (zona leste): 104 casos para cada 100 mil habitantes

Cuidados com a dengue

Sintomas

Os sintomas da dengue podem variar de leves a graves e geralmente aparecem de 4 a 10 dias após a picada do mosquito infectado. As manifestações clínicas incluem:

  • Febre alta: a temperatura corporal pode atingir valores significativamente elevados, geralmente acompanhada de calafrios e sudorese intensa;
  • Dor de cabeça intensa: a dor é geralmente localizada na região frontal, podendo se estender para os olhos;
  • Dores musculares e nas articulações: sensação de desconforto e dor, muitas vezes referida como “quebra ossos”;
  • Náuseas e vômitos: podem ocorrer, contribuindo para a desidratação;
  • Manchas vermelhas na pele: conhecidas como petéquias, essas manchas podem aparecer em diferentes partes do corpo;
  • Fadiga: uma sensação geral de fraqueza e cansaço persistente.

Tratamento

O tratamento da dengue visa aliviar os sintomas e garantir a recuperação do paciente. Algumas medidas recomendadas pelo Ministério da Saúde incluem:

  • Hidratação adequada: a ingestão de líquidos é fundamental para prevenir a desidratação, especialmente durante os períodos de febre e vômitos;
  • Uso de analgésicos e antitérmicos: medicamentos como paracetamol podem ser utilizados para reduzir a febre e aliviar as dores;
  • Repouso: descanso é essencial para permitir que o corpo combata o vírus de maneira mais eficaz;
  • Acompanhamento médico: em casos mais graves, é crucial procurar assistência médica para monitoramento e tratamento adequado;
  • Evitar automedicação: o uso indiscriminado de alguns medicamentos, como anti-inflamatórios não esteroides (AINEs) e aspirina, pode agravar o quadro clínico, sendo contraindicado na dengue.

Prevenção

Além do tratamento, a prevenção da dengue é crucial. Medidas como eliminação de criadouros do mosquito Aedes aegypti, uso de repelentes, telas em janelas e portas, além da conscientização da população sobre a importância dessas práticas, são enfatizadas pelo Ministério da Saúde.”

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