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Isenção no IR: Kim acusa rivais de “traição” e bate boca com Tabata

Post de Kim acusa Tabata e Boulos de terem sido contrários à ampliação da faixa de isenção do IR 2024 para quem recebe até R$ 5 mil

atualizado

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Elaine Menke/Câmara do Deputados
O deputado federal Kim Kataguiri (UNIÃO-SP) discursa na tribuna da Câmara dos Deputados, diante de microfone - Metrópoles
1 de 1 O deputado federal Kim Kataguiri (UNIÃO-SP) discursa na tribuna da Câmara dos Deputados, diante de microfone - Metrópoles - Foto: Elaine Menke/Câmara do Deputados

São Paulo – Pré-candidato à Prefeitura paulistana, o deputado federal Kim Kataguiri (União) acusou dois de seus adversários na disputa, os também deputados Guilherme Boulos (PSol) e Tabata Amaral (PSB), de “traição” ao dizer que ambos foram contra o aumento da faixa de isenção do Imposto de Renda (IR) para quem ganha até R$ 5 mil.

“Lula na campanha prometeu que iria estender a faixa de isenção do imposto de renda para R$ 5 mil. No governo, a história foi outra: a faixa de isenção foi fixada em apenas dois salários mínimos. Um verdadeiro estelionato eleitoral. Os deputados Guilherme Boulos e Tabata Amaral endossaram mais essa traição de Lula”, escreveu Kim em rede social.

A mensagem foi publicada um dia após a Câmara dos Deputados ter aprovado ampliar a isenção do IR para quem ganha até dois salários mínimos (R$ 2.842,00).

Tabata respondeu Kim dizendo que o deputado divulgou uma mentira: “Deputado, isso é mentira. Essa isenção sequer foi votada e você sabe disso. As pessoas estão cansadas de tantas mentiras e ataques sujos”, afirmou.

Na réplica, Kim disse que tanto a pessebista quanto Boulos “não deixaram que ela fosse votada”.

A votação sobre o IR

A isenção do IR para quem recebe até R$ 5 mil foi uma das promessas de campanha do presidente Lula (PT). No entanto, após a posse, o petista declarou que a medida não é imediata, mas que deve ser cumprida até o fim de seu mandato, em 2026.

A oposição ao governo Lula propôs aumentar a isenção para a faixa em questão, assim como outras alterações, em texto que não chegou ao plenário da Câmara porque foi rejeitado pela Mesa Diretora.

O que foi votado foi um recurso para que o texto propondo as alterações fosse levado ao plenário, mas o pedido não obteve maioria dos votos: 290 deputados votaram contra, incluindo Tabata e Boulos, enquanto 139 foram a favor de incluir a proposta na pauta.

“Apresentamos um recurso [eu fui um dos autores] para que o destaque do projeto de lei que aumentava a faixa de isenção para R$ 5 mil pudesse ser votado. Vocês votaram contra. Na prática, derrotaram a possibilidade de mudança da faixa de isenção”, disse Kim.

Procurada, a assessoria de Tabata disse que a deputada é favorável ao aumento de isenção até cinco salários mínimos, mas que o tema não foi votado na Câmara. A equipe de Boulos não retornou a reportagem.

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