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Internado há 4 dias, Lula deixa UTI e caminha no corredor do hospital

Segundo último boletim, o presidente Lula “segue lúcido e orientado” e internado sob cuidados semi-intensivos no Hospital Sírio Libanês

atualizado

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Ricardo Stuckert/ PR
O presidente Lula com seu crucifixo pessoal, colocado no gabinete do Planalto após restauração.
1 de 1 O presidente Lula com seu crucifixo pessoal, colocado no gabinete do Planalto após restauração. - Foto: Ricardo Stuckert/ PR

São Paulo — O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) saiu da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) na manhã desta sexta-feira (13/12) e segue internado no Hospital Sírio Libanês, no centro de São Paulo, sob cuidados semi-intensivos.

Segundo o último boletim médico divulgado pela assessoria de imprensa do hospital, o presidente “segue lúcido e orientado, alimentou-se normalmente e realizou caminhada pelos corredores”.

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Lula está internado desde terça-feira (10/12) no hospital Sírio-Libanês em São Paulo
Após passar por cirurgia de emergência na terça-feira (10/12), Lula fez novo procedimento cirúrgico na quinta-feira (12/12)
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva

“O Presidente continua sob acompanhamento da equipe médica liderada pelo Prof. Dr. Roberto Kalil Filho e pela Dra. Ana Helena Germoglio”, finaliza a nota.

Lula está internado em São Paulo desde a noite de segunda-feira (9/12), após sentir fortes dores de cabeça.

Depois de uma ressonância magnética identificar uma hemorragia intracraniana, decorrente da queda que ele sofreu em casa em 19 de outubro, Lula foi transferido de Brasília para a unidade do Sírio-Libanês na capital paulista.

Quando chegou, Lula passou por uma cirurgia de emergência chamada trepanação — feita com a perfuração do crânio, por meio de orifícios pequenos. Trata-se de um procedimento padrão em cirurgias neurológicas. A cicatrização, nesses casos, é espontânea. A cirurgia durou cerca de duas horas e transcorreu “sem intercorrências”, segundo os médicos.

Depois, na quinta-feira (12/12), o presidente passou por um segundo procedimento previsto por sua equipe médica, a remoção de um dreno que ajudava na contenção do hematoma no cérebro. Ainda na noite de quinta, Lula foi submetido à retirada do dreno colocado na primeira cirurgia.

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