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Internações por Covid-19 seguem em alta em hospitais privados de SP

Pesquisa de sindicato que representa o setor registra crescimento de casos há um mês; levantamento foi feito em 86 hospitais particulares

atualizado

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internação hospital
1 de 1 internação hospital - Foto: Scott Olson/Getty Images

São Paulo – As internações por Covid-19 nos hospitais privados de São Paulo seguem em alta há um mês, segundo pesquisa do SindHosp, entidade que representa o setor.

Um levantamento feito em 86 hospitais particulares paulistas, entre os dias 6 e 16 de novembro, mostrou que 76% deles registraram aumento de internações por coronavírus nas duas semanas anteriores à pesquisa.

Em outubro, outro levantamento feito pelo SindHosp já apontava para o mesmo percentual de aumento, 76%, em 81 hospitais, o que mostra que a alta segue na mesma proporção há um mês.

Os números correspondem às internações feitas em leitos clínicos e em Unidades de Terapia Intensiva (UTI).

Na pesquisa mais recente, 96% dos estabelecimentos afirmaram que registraram crescimento de até 5% no número de pacientes com Covid-19 levados para a UTI.

Mais da metade dos hospitais, 55%, também informaram um crescimento de até 5% nas internações em leitos clínicos. Outros 43% registraram aumento de 6% a 10% nas internações deste tipo.

Em 53% dos hospitais, os pacientes com coronavírus passaram até 4 dias em tratamento nos estabelecimentos. O tempo de permanência foi maior em 45% dos hospitais, onde os infectados com a doença ficaram de 5 a 10 dias nos locais.

A pesquisa também mostrou aumento nos atendimentos de urgência e emergência (pronto-socorro) por suspeita de Covid-19 em 81% dos hospitais. Para 62% deles, o aumento de pacientes que testaram positivo para a infecção por coronavírus foi de 6% a 10%.

No levantamento anterior, realizado em outubro, 84% dos hospitais verificaram aumento nos atendimentos de pronto-socorro e a maior parte, 68%, registrou crescimento de 11% a 20% nos testes com resultado positivo para a doença.

Vacinação estagnada

A alta de casos acontece em meio à estagnação da vacinação contra a Covid-19 em São Paulo. Segundo o governo estadual, apenas 9 milhões de paulistas tomaram o reforço com a vacina bivalente, o que corresponde a 25,33% da população que pode receber o imunizante no estado.

Entre as crianças, os números são ainda mais preocupantes: apenas 7,84% das crianças entre 6 meses e 4 anos estão com o esquema vacinal completo, ou seja, receberam as três doses necessárias para a proteção contra a doença. A falta da vacinação é criticada por especialistas em saúde infantil, que lembram que o imunizante protege das formas mais graves da Covid.

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Ao contrário do que muitos pensam, a vacina, na verdade, não impede a contaminação, mas diminui as chances de casos mais graves que possam levar à morte. Por isso é importante continuar tomando as doses indicadas e manter os cuidados para prevenir a infecção
Em outras palavras, o principal objetivo da vacina não é barrar a infecção, mas impedir que o coronavírus cause complicações graves, principalmente se tratando de grupos mais vulneráveis, como crianças e idosos
Vacinas como a da gripe, por exemplo, funcionam da mesma maneira há décadas. A proteção fornecida pelo imunizante atua contra formas mais severas da influenza e ajuda a diminuir a quantidade de casos que poderiam colapsar sistemas de saúde
Segundo especialistas, a necessidade de reforçar as doses da vacina existe porque a imunidade contra o vírus não dura para sempre. Além do fato de o coronavírus apresentar grande potencial de mutação, muitas vacinas, como a da Covid, precisam ser reaplicadas de tempo em tempo para garantir a proteção necessária
A variante Ômicron é mais transmissível e consegue “desviar” da imunidade cedida pela vacina. Sendo assim, mesmo que estejamos com todas as doses em dia, a chance de contrair o vírus estando exposto a aglomerações, sem seguir as devidas normas sanitárias, existe
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Mesmo em países com alta taxa de imunização, o número de vacinados infectados pela Covid está crescendo. Apesar de o que possa parecer, isso não significa que os imunizantes não funcionam

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Ao contrário do que muitos pensam, a vacina, na verdade, não impede a contaminação, mas diminui as chances de casos mais graves que possam levar à morte. Por isso é importante continuar tomando as doses indicadas e manter os cuidados para prevenir a infecção

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Em outras palavras, o principal objetivo da vacina não é barrar a infecção, mas impedir que o coronavírus cause complicações graves, principalmente se tratando de grupos mais vulneráveis, como crianças e idosos

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Vacinas como a da gripe, por exemplo, funcionam da mesma maneira há décadas. A proteção fornecida pelo imunizante atua contra formas mais severas da influenza e ajuda a diminuir a quantidade de casos que poderiam colapsar sistemas de saúde

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Segundo especialistas, a necessidade de reforçar as doses da vacina existe porque a imunidade contra o vírus não dura para sempre. Além do fato de o coronavírus apresentar grande potencial de mutação, muitas vacinas, como a da Covid, precisam ser reaplicadas de tempo em tempo para garantir a proteção necessária

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A variante Ômicron é mais transmissível e consegue “desviar” da imunidade cedida pela vacina. Sendo assim, mesmo que estejamos com todas as doses em dia, a chance de contrair o vírus estando exposto a aglomerações, sem seguir as devidas normas sanitárias, existe

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O atual aumento nos diagnósticos positivos podem ser explicados por aglomerações causadas nas festas de fim de ano, aniversários, feriados prolongados, etc.

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No entanto, é clara a desaceleração das mortes em todo o mundo, o que reforça a importância da vacinação, principalmente em um cenário de circulação da Ômicron

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