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Instrutor que morreu em Bertioga testava asa delta nova, diz irmã

Aluísio Paes de Barros, de 52 anos, desapareceu no litoral no dia 2; corpo do instrutor foi sepultado em Ribeirão Preto nesta segunda-feira

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imagem colorida mostra homem, um instrutor de asa delta, em equipamento de asa delta. ele é branco, usa capacete e óculos preto e está com uma blusa cinza. outro homem está atrás dele, também de capacete; ele sofreu uma queda de parapente e está desaparecido - metrópoles
1 de 1 imagem colorida mostra homem, um instrutor de asa delta, em equipamento de asa delta. ele é branco, usa capacete e óculos preto e está com uma blusa cinza. outro homem está atrás dele, também de capacete; ele sofreu uma queda de parapente e está desaparecido - metrópoles - Foto: Reprodução / Facebook

São Paulo – O corpo do instrutor de asa delta Aluísio Paes de Barros, de 52 anos, foi enterrado na tarde desta segunda-feira (6/11) no Cemitério da Saudade, no bairro Campos Elíseos, zona norte de Ribeirão Preto, interior de São Paulo.

Ele desapareceu na última quinta-feira (2/11) após sofrer um acidente e cair no mar enquanto sobrevoava a Praia da Enseada, em Bertioga, em frente ao bairro São Rafael. Seu corpo foi encontrado nesse domingo (5/11).

Segundo a irmã de Aluísio, a advogada Adriana Paes de Barros, no dia do acidente, ele testava um equipamento novo para dar segurança aos clientes. O instrutor de asa delta morava no litoral paulista há cinco anos e trabalhava com passeios para turistas.

Ao portal g1, ela disse que o irmão prezava muito pela segurança: “Morreu fazendo o que mais gostava. Aliás, ele ia testar um equipamento, uma asa, para dar segurança para os passageiros. Ele falou ninguém vai subir se aqui não estiver 100%. Ele nunca colocou ninguém para voar se tivesse um ventinho fora daquilo que ele achava normal”, contou.

Adriana disse ainda que Aluísio tinha vasta experiência, por isso, o acidente foi um mistério, inclusive para amigos da comunidade de esportes aéreos. “Ele sabia exatamente o que fazer em momentos de pane e dificuldade. Ele não tirou o cinto, simplesmente caiu. Então ninguém entende até agora o que aconteceu”, afirmou.

A advogada informou que a família irá lutar para que o acidente seja investigado pelas autoridades. A Força Aérea Brasileira (FAB), em nota, informou que não cabe ao órgão a investigação.

“O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (CENIPA) esclarece que, de acordo com o Regulamento Brasileiro da Aviação Civil (RBAC) 103, aeronaves com propósito exclusivo de desporto e recreação não são detentoras de certificado de aeronavegabilidade. Dessa maneira, este tipo de evento não é passível de investigação, em consonância com o que estabelece o Anexo 13 da Organização de Aviação Civil Internacional”.

Vídeo viral em 2017

Conhecido como Fuscão, Aluísio Paes de Barros deixa um filho de 8 anos. Em 2017, o instrutor de asa delta viralizou nas redes sociais ao pular de paraquedas da sacada do próprio apartamento, em Ribeirão Preto.

Nas imagens, dois homens acompanham o salto da varanda, além da amiga que filma a cena e se assusta com o salto. “Ai, minha nossa”, diz ela, enquanto vê o paraquedas se abrindo em um terreno vazio ao lado do prédio. No fundo da cena é possível ouvir o filho de Aluísio chorando e chamando pelo pai.

 

Aluísio praticava esportes radicais há quase três décadas.

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