metropoles.com

Influencer Nino Abravanel também é investigado por rifar carro de luxo

Alvo de inquérito por jogo de azar, influencer Nino Abravanel e o irmão são suspeitos de matar pedreiro por vingança e estão foragidos

atualizado

Compartilhar notícia

Reprodução/Redes sociais
Imagem colorida mostra o influenciador Nino Abravanel em cima de uma moto - Metrópoles
1 de 1 Imagem colorida mostra o influenciador Nino Abravanel em cima de uma moto - Metrópoles - Foto: Reprodução/Redes sociais

São Paulo – Suspeitos de participar de um homicídio na capital paulista, o influencer Deivis Elizeu Costa Silva, conhecido como Nino Abravanel, de 18 anos, e o irmão dele, Derik Elias Costa e Silva, 20, são alvo de outro inquérito da Polícia Civil que investiga prática de jogo de azar por meio das redes sociais.

O esquema investigado envolve a rifa ilegal de veículos de luxo, objetos de valor e dinheiro. O influencer e o irmão foram alvo de mandado de busca e apreensão, autorizado pela Justiça paulista, em Alphaville, bairro de altíssimo padrão na Grande São Paulo, em agosto de 2023. Eles alegam inocência.

Por causa da investigação, Nino Abravanel chegou a ter a conta suspensa no Instagram. A Justiça mandou, ainda, apreender veículos que haviam sido expostos nas redes sociais – um Audi A1, um Porsche Boxster, outro Porsche (sem placa) e motos CG 6040 e Triumph Tiger 800 XCX.

Outro alvo da investigação é o dono de uma agência de veículos. A suspeita é que ele forneceria os automóveis que eram rifados por Nino, que tinha 17 anos quando o inquérito foi instaurado, e por outro influencer, também menor de idade.

4 imagens
Jovem comprou um modelo de Lamborghini milionário
Ele passou a usar suas redes sociais para promover uma vida de ostentação e casas de apostas
Jovem esteve associado a uma série de polêmicas
1 de 4

Nino Abravanel ganhou fama pilotando carros e motos ainda sendo menor de idade

Reprodução/Instagram
2 de 4

Jovem comprou um modelo de Lamborghini milionário

Reprodução/Instagram
3 de 4

Ele passou a usar suas redes sociais para promover uma vida de ostentação e casas de apostas

Reprodução/Instagram
4 de 4

Jovem esteve associado a uma série de polêmicas

Reprodução/Instagram

Rifas ilegais

Segundo a Polícia Civil, os sorteios eram ilegais. Ao abrir o inquérito, os investigadores também queriam descobrir se os prêmios eram, de fato, entregue aos vencedores e se o suposto esquema servia para lavar dinheiro.

O inquérito, que corre sob sigilo, ainda está em andamento. Defensor do influencer, o advogado Felipe Cassimiro diz que a Polícia Civil “apresentou Relatório de Investigação no sentido de que não haveria indícios da prática de rifas ilegais”.

“Destaco, ainda, que diante do que foi demonstrado pela defesa, o próprio Magistrado proferiu decisão no sentido de determinar que a Meta devolvesse ao Nino o seu primeiro perfil de instagram. A decisão ainda não foi cumprida”, afirma.

Já investigadores ouvidos pelo Metrópoles dizem que o inquérito está perto de ser concluído e deve acabar com o indiciamento de Derik. Como ainda não havia atingido a maioridade na época dos fatos, Nino Abravanel deve responder por ato infracional.

Suspeito de homicídio

Agora acusados de matar o pedreiro Tarcísio Gomes da Silva, 32, que foi assassinado no dia 19 de maio, Nino e Derik têm paradeiro desconhecido e são considerados foragidos da Justiça.

Para a polícia, o crime teria sido planejado e cometido por vingança. Tarcísio era suspeito de espancar o avô dos jovens, que foi hospitalizado e não resistiu aos ferimentos.

Imagens de câmeras de segurança recuperadas pela Polícia Civil mostram o influencer e o irmão em um carro pouco tempo antes da execução do pedreiro.

No vídeo, Nino usa uma blusa azul. Ele deixa o automóvel e seu irmão assume a direção do carro. A suspeita é de que ele executou o pedreiro e o irmão ficou no volante para a fuga.

“Totalmente inocente”

Em nota, a defesa contesta a prova policial, afirma que o pedido de prisão temporária é “completamente injusto” e diz que Nino é “totalmente inocente”. No comunicado, o advogado também chama reiteradamente a vítima de “serial killer” e diz que Tarcísio “havia assassinado brutalmente o avô de Nino”.

“O serial killer Tarcísio Gomes da Silva tinha um histórico criminal bem extenso, incluindo casos de estupro, homicídio e feminicídio, e encontrava-se, ainda por cima, foragido da Justiça”, afirma o advogado do influencer.

Para o defensor, as alegações contra os investigados são “infundadas” e “baseadas em suposições”. “As imagens de câmera apresentadas pela polícia são nebulosas e inconclusivas, até mesmo há a indicação de datas estranhas”, alega.

“A defesa acredita na possibilidade de que outras pessoas possam ter sido responsáveis pela morte do serial killer, considerando o contexto complexo e as motivações obscuras que ainda precisam ser esclarecidas pela investigação”, diz.

Compartilhar notícia

Quais assuntos você deseja receber?

sino

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

sino

Mais opções no Google Chrome

2.

sino

Configurações

3.

Configurações do site

4.

sino

Notificações

5.

sino

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comSão Paulo

Você quer ficar por dentro das notícias de São Paulo e receber notificações em tempo real?