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Implante de penas salva e devolve aves silvestres para a natureza

Corujinha-do-mato foi resgatada, em janeiro, sem 40 penas de voo nas duas asas, e o implante de penas devolveu à ave capacidade de voar

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Por meio da técnica, uma nova pena é colocada em uma haste, leve e flexível
1 de 1 Por meio da técnica, uma nova pena é colocada em uma haste, leve e flexível - Foto: Divulgação/ Semil

São Paulo – O implante de penas já salvou e devolveu para a natureza cem aves no estado de São Paulo. Esse animais silvestres foram resgatados pelo Centro de Triagem e Recuperação de Animais Silvestres (Cetras), que fica no Parque Ecológico do Tietê, na capital paulista.

O implante de penas é usado, principalmente, em aves de rapina, como gaviões. No Cetras, órgão da Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística (Semil), entretanto, o procedimento já foi usado em 19 espécies, nos últimos 11 anos, como papagaios, periquitos, araras, maracanãs, jandaias, caturritas, cacatuas, calopsitas, tucanos e pica-paus, jacus, jacutingas, urus perdizes e urutaus.

Por meio da técnica, uma nova pena é colocada em uma haste, leve e flexível. Cada animal pode receber entre três e 37  novas penas, de acordo com a espécie e o tipo de acidente.

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Por meio da técnica, uma nova pena é colocada em uma haste, leve e flexível
Cada animal pode receber entre três e 37  novas penas, de acordo com a espécie e o tipo de acidente
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Corujinha-do-mato foi resgatada, em janeiro, sem 40 penas de voo nas duas asas e o implante de penas devolveu capacidade de voar para a ave

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Cada animal pode receber entre três e 37  novas penas, de acordo com a espécie e o tipo de acidente

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A maioria, 85%, tem ferimentos que foram causados por interferência humana. O Cetras também atende animais que foram resgatados por voluntários e levados até o local.

“A maior parte dos animais que recebem o implante perdeu as penas por corte, por más condições de cativeiros domésticos irregulares ou, ainda, por conta de transporte e manejo inadequados. Há, ainda, animais que chegam ao centro com penas danificadas por conta de acidentes com linhas de pipa e armadilhas com cola para roedores”, diz Lilian Sayuri Fitorra, diretora do Cetras.

Após ser mantida em cativeiro por três meses, uma corujinha-do-mato (Megascops choliba) foi resgatada, em janeiro, sem 40 penas de voo nas duas asas. O implante devolveu a capacidade de voar e a ave segue em processo de reabilitação.

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