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Com chuvas em SP, 66 mil imóveis estão sem energia neste sábado

Na capital, são mais de 56 mil imóveis sem energia. Bairros das zonas oeste, sul e central de SP registram chuvas fortes e moderadas

atualizado

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Falta de energia provoca caos e protestos na zona sul de SP
1 de 1 Falta de energia provoca caos e protestos na zona sul de SP - Foto: William Cardoso/Metrópoles

São Paulo —  A concessionária Enel informou que cerca de 66 mil clientes estão sem energia na região metropolitana de São Paulo neste sábado (2/11), após chuvas fortes e moderadas serem registradas no território paulista. As cidades Pirapora do Bom Jesus, Santo André, Itapecerica da Serra e a capital paulista são as mais afetadas pela interrupção no serviço, segundo nota divulgada pela empresa às 17h deste sábado.

Só na cidade de São Paulo, são mais de 56 mil imóveis sem energia. Bairros das zonas oeste, sul e central de registram chuvas fortes e moderadas nesta tarde. Toda a capital entrou em estado de alerta para alagamentos às 13h45, de acordo com o Centro de Gerenciamento de Emergências Climáticas (CGE) da Prefeitura de São Paulo.

O Metrópoles procurou a Enel para informações sobre o restabelecimento da energia e o total de equipes da concessionária em campo, mas a empresa respondeu dizendo que, por enquanto, só dispõe das informações já divulgadas acerca dos imóveis afetados pela interrupção do serviço.

Chuvas em SP

O bairro de Interlagos, na zona sul da capital, onde ocorre a corrida sprint do Grand Prêmio de São Paulo, é a região da cidade com a maior precipitação de chuva na tarde deste sábado. De acordo com o CGE, por volta das 15h30, o acumulado era de 49 milímetros de água.

Depois de Interlagos, São Luis, também na zona sul, registra o maior acúmulo de água, com 45 milímetros. Em Santo Amaro, o córrego Água Espraiada, na altura do Piscinão do Jabaquara, ficou perto de transbordar.

Na zona norte, Pirituba tem acúmulo de 34 milímetros de chuva. No Limão, um morador registrou em vídeo um alagamento na rua Carolina Soares.

Assista:

As subprefeituras de Itaquera, Itaim Paulista e Santo Amaro estão em alerta pois há iminência de transbordamento de córregos e rios.

Segundo o órgão da prefeitura, a chuva é consequência de áreas de instabilidade formadas por massas de ar quente e úmido, e o deslocamento lento da massa de ar vai potencializar a formação de alagamentos.

O tempo segue instável até o fim da tarde deste sábado, e as todas as regiões da capital paulista e municípios vizinhos poderão ter chuva porque novas áreas estão se formando nos arredores da Grande São Paulo e no interior, principalmente nas regiões de Jundiaí, São Roque e Campinas.

Na tarde dessa sexta-feira (2/11), a Defesa Civil estadual divulgou um comunicado em que faz um alerta sobre chuvas moderadas. Segundo a nota, as precipitações são decorrência do calor gerado ao longo do dia somado à umidade vinda do oceano e da Amazônia que sopra em direção ao Sudeste — e que geram pontos de instabilidade em algumas regiões do estado com possibilidade de chuva moderada.

Ainda segundo a Defesa Civil, chuvas fortes também atingem as cidades de Embu das Artes e Itapecerica da Serra, na região metropolitana, e Itupeva e Indaiatuba, no interior.

Para as próximas horas até o domingo (3/11), o tempo seguirá instável, com condições para precipitações na região do Vale do Paraíba, de acordo com os modelos meteorológicos os maiores acumulados previstos são para Taubaté, São Luiz do Paraitinga e Jambeiro, podendo ultrapassar os 30mm.

Apagão

O desabastecimento de energia acontece três semanas após um temporal deixar 3,1 milhões sem energia elétrica na capital. Após cinco dias do evento climático, cerca de 100 mil imóveis ainda permaneciam sem energia elétrica na cidade.

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Semáforos desligados após apagão em São Paulo. Na foto, Avenida Santo Amaro, altura do 6.400
Semáforos desligados após apagão em São Paulo. Na foto, Avenida Santo Amaro, altura do 6.400
Semáforos desligados após apagão em São Paulo. Na foto, Avenida Santo Amaro, altura do 6.400
Semáforos desligados após apagão em São Paulo. Na foto, Avenida Santo Amaro, altura do 6.400
Estragos pós-apagão na Avenida Santo Amaro, zona sul de São Paulo
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Estragos pós-apagão na Avenida Santo Amaro, zona sul de São Paulo

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Rua Irineu Marinho, 156, Alto da Boa Vista, zona sul de São Paulo

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Estragos pós-apagão na Avenida Santo Amaro, zona sul de São Paulo-apagão na Rua 9 de Julho, zona sul de SP

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Árvore caída na Rua João da Cunha Vasconcelos, região do Campo Limpo (SP), na zona sul

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Funcionário da Enel em rua da zona sul de São Paulo

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Moradoras da Estrada do Campo Limpo fazem panelaço contra apagão

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Funcionário da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) organiza trânsito na Avenida Carlos Caldeira Filho, na zona sul, com semáforos apagados

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A demora para o restabelecimento da luz levou a uma série de questionamentos sobre a atuação da Enel, acusada de graves falhas no fornecimento do serviço e de demora no atendimento a clientes. Um levantamento realizado pelo Metrópoles constatou que a concessionária reduziu em mais de R$ 100 milhões os seus investimentos em manutenção no primeiro semestre deste ano em São Paulo.

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