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IML identifica 60 dos 62 mortos no acidente com avião da VoePass em SP

Trinta corpos de vítimas de tragédia aérea foram liberados para que familiares realizem enterros. Dois corpos seguem sem identificação

atualizado

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Renan Porto/Metrópoles
IML Centro
1 de 1 IML Centro - Foto: Renan Porto/Metrópoles

São Paulo A força-tarefa do Instituto Médico Legal (IML) Central da capital paulista já identificou 60 dos 62 mortos no acidente aéreo com o avião da VoePass em Vinhedo, no interior de São Paulo, ocorrido na última sexta-feira (9/8). A atualização mais recente foi divulgada na noite desta quarta-feira (14/8).

A maioria dos corpos foi identificada por coleta de digitais (exames papiloscópicos), testes odontolegais e antropológicos. Entre os métodos utilizados estão a comparação de arcadas dentárias dos cadáveres e técnicas antropológicas, que levam em conta características físicas, como peso, altura, tatuagens e eventuais próteses.

Ao todo, 30 corpos já foram liberados aos familiares para que sejam realizados os enterros. Os nomes dos mortos identificados não foram divulgados pelo IML.

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Cerca de um minuto se passou entre a constatação da perda de altitude e o choque do avião contra o solo
Destroços de avião
Avião voava de Cascavel (PR) com destino a Guarulhos (SP)
Moradores do condomínio onde avião caiu registraram momento da queda
Tragédia em Vinhedo: 62 pessoas que estavam a bordo de avião morreram
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Modelo do avião era um ATR-72

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Cerca de um minuto se passou entre a constatação da perda de altitude e o choque do avião contra o solo

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Destroços de avião

Reprodução
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Avião voava de Cascavel (PR) com destino a Guarulhos (SP)

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Moradores do condomínio onde avião caiu registraram momento da queda

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Tragédia em Vinhedo: 62 pessoas que estavam a bordo de avião morreram

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Imagens do avião que caiu em Vinhedo (SP)

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Avião caiu dentro de terreno vazio de um condomínio em Vinhedo

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Ninguém sobreviveu

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Avião com 62 pessoas caiu em SP

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Avião caiu dentro de condomínio

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A partir das 13h21 a aeronave não respondeu às chamadas do Controle de Aproximação de São Paulo

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Moradores do condomínio onde avião caiu registraram momento da queda

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Os últimos registros do voo mostram que, instantes antes da queda, o avião estava a 5.190 metros de altura

Reprodução/TV Globo
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A queda foi de aproximadamente 4 mil metros

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Trajeto de avião que caiu em Vinhedo, SP

Flightradar
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O relatório preliminar sobre o caso deve ficar pronto em 30 dias

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Avião voava de Cascavel (PR) com destino a Guarulhos (SP)

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Cerca de um minuto se passou entre a constatação da perda de altitude e o choque do avião contra o solo

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Avião com 62 pessoas caiu em SP

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Avião caiu dentro de condomínio

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Não houve sobreviventes

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A queda foi de aproximadamente 4 mil metros

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A queda durou 1 minuto

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Avião perdeu altitude de forma repentina, segundo investigadores

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Copiloto perguntou o que estava acontecendo antes da queda

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Avião ficou totalmente destruído

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Três vítimas em urnas funerárias foram transportadas pela FAB na quarta (14/8)

Força Aérea Brasileira (FAB)
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O translado foi feito com a aeronave C-105 Amazonas

Força Aérea Brasileira (FAB)

Mais de 40 médicos, papiloscopistas da Polícia Civil, equipes de odontologia legal, antropologia e radiologia trabalham na identificação dos corpos das vítimas.

À medida que os profissionais avançam com os trabalhos, familiares das vítimas, que estão hospedados em um hotel no centro, são chamados ao Instituto Oscar Freire, localizado ao lado do IML, para fazer o reconhecimento.

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Caixas-pretas chegaram a Brasília neste sábado
FAB quer concluir relatório preliminar sobre acidente em 30 dias
Queda do avião deixou 62 mortos
Caixa-preta do avião da VoePass
Investigadores analisam material
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Equipamentos passam por análise no laboratório do Cenipa

Divulgação/FAB
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Caixas-pretas chegaram a Brasília neste sábado

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FAB quer concluir relatório preliminar sobre acidente em 30 dias

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Queda do avião deixou 62 mortos

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Caixa-preta do avião da VoePass

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Investigadores analisam material

Divulgação/FAB

No fim de semana, eles foram ao local para a coleta de material genético, que eventualmente pode ser usado no processo de identificação.

De acordo com a Secretaria da Segurança Pública, não há uma previsão para que a identificação das vítimas seja concluída. “Cada caso possui sua complexidade e cada vítima necessita de exames específicos para viabilizar a total identificação, não sendo possível estimar prazos para que isso ocorra”, diz a pasta.

Três vítimas em urnas funerárias foram transportadas pela Força Aérea Brasileira (FAB) nesta quarta-feira (14/08).

O translado foi feito com a aeronave C-105 Amazonas (veja na galeria), que decolou às 11h23 da Base Aérea de São Paulo com destino ao aeroporto de Cascavel (PR).

Investigação

Nessa segunda-feira (12/8), o Cenipa informou ter concluído a primeira etapa da investigação, a ação inicial, que consiste na coleta de informações no local do acidente. Agora, tem início a etapa da análise de dados. Um relatório preliminar deve ser divulgado em 30 dias.

A principal suspeita sobre o que teria provocado o acidente é uma falha no sistema anticongelamento do ART-72, que teria feito com que o avião acumulasse gelo nas asas e que o piloto perdesse o controle. A aeronave caiu verticalmente em “parafuso chato” após perder sustentação. Ao se chocar com o solo, explodiu e causou um incêndio.

O brigadeiro do ar Marcelo Moreno, chefe do Cenipa, disse que a caixa-preta da aeronave gravou com sucesso os dados de voz do voo. Segundo o brigadeiro, os técnicos dispõem de um software para a análise espectral do som.

VoePass

Nessa terça-feira (13/8), o presidente e cofundador da companhia aérea VoePass, comandante Felício, se pronunciou pela primeira vez sobre o acidente aéreo. Em vídeo divulgado pela equipe de comunicação da companhia, Felício afirmou se tratar de um momento de “grande pesar para todos” da empresa.

“Gostaria de reafirmar aqui. Sou piloto há mais de 30 anos e hoje o comandante mais antigo desta empresa. Vim de uma origem de transportadores e desde que assumi a presidência desta empresa, em 2004, sempre construí uma base com diretrizes sólidas e sempre pautadas pelas melhores práticas internacionais para garantir a segurança operacional de todos. A vida de nossos passageiros, assim como a dos nossos tripulantes, sempre foi e continuará sendo nossa prioridade número um”, afirmou Felício.

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