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Igreja vai aguardar inquérito para definir futuro de padre alvo da PF

José Eduardo é padre em igreja de Osasco, na Grande SP, foi alvo de operação da PF por suspeita de participar de suposta tentativa de golpe

atualizado

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O padre José Eduardo de Oliveira e Silva ao lado do papa Francisco - Metrópoles
1 de 1 O padre José Eduardo de Oliveira e Silva ao lado do papa Francisco - Metrópoles - Foto: Reprodução/Instagram

São Paulo – A Igreja Católica informou que aguardará a conclusão das investigações sobre o padre José Eduardo de Oliveira e Silva, acusado de participar de suposta tentativa de golpe de Estado, para definir o futuro do clérigo.

José Eduardo é pároco na igreja São Domingos, em Osasco, na Grande São Paulo, e foi alvo de busca e apreensão no local – onde reside – na tarde desta quinta-feira (8/2). A Polícia Federal (PF) apreendeu o computador, o celular e o passaporte do padre.

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O padre José Eduardo de Oliveira e Silva durante missa em outubro de 2018
O padre José Eduardo de Oliveira e Silva ao lado de Filipe Martins, ex-assessor de Bolsonaro
O deputado Eduardo Bolsonaro em reunião com o padre José Eduardo de Oliveira e Silva
O padre José Eduardo de Oliveira e Silva ao lado de Damares Alves
Padre José Eduardo de Oliveira e Silva ao lado do prefeito de São Paulo Ricardo Nunes (MDB)
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Segundo a PF, o religioso participou de reunião em 2022 para tratar do golpe. Ele nega

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O padre José Eduardo de Oliveira e Silva durante missa em outubro de 2018

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O padre José Eduardo de Oliveira e Silva ao lado de Filipe Martins, ex-assessor de Bolsonaro

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O deputado Eduardo Bolsonaro em reunião com o padre José Eduardo de Oliveira e Silva

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O padre José Eduardo de Oliveira e Silva ao lado de Damares Alves

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Padre José Eduardo de Oliveira e Silva ao lado do prefeito de São Paulo Ricardo Nunes (MDB)

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Foto postada pelo padre José Eduardo de Oliveira e Silva no dia da votação do 1º turno das eleições de 2022

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Imagem publicada pelo padre José Eduardo de Oliveira e Silva rezando sobre o altar da igreja

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O padre José Eduardo de Oliveira e Silva ao lado do papa Francisco

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O padre José Eduardo de Oliveira e Silva ao lado do papa Bento XVI

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O padre é acusado de integrar o “núcleo jurídico” do grupo que supostamente articulava uma forma de manter o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no poder após a derrota nas eleições de 2022. José Eduardo nega ter colaborado com a suposta tentativa de golpe.

Em nota, a Diocese de Osasco disse ter recebido a notícia sobre a investigação “por meio das mídias sociais”.

“Esclarecemos que, por não possuirmos nenhuma informação oficial das autoridades competentes, aguardaremos a conclusão do caso. A Diocese se colocará sempre ao lado da justiça, colaborando com as autoridades na elucidação do caso”, diz o texto.

Em transmissão ao vivo no YouTube, na noite de quinta, horas após a operação, o padre disse que não entregou a senha de seus equipamentos à PF porque está “resguardado” pelo sigilo sacerdotal.

Segundo a PF, ele esteve em uma reunião no Palácio do Planalto, em novembro de 2022, para discutir o tema com o ex-presidente. Também estava presente Filipe Martins, ex-assessor de Bolsonaro preso na tarde de ontem, a quem José Eduardo chama de “grande amigo”.

Sem desmentir ter participado do encontro, o padre afirmou que é procurado por “muitas pessoas” para aconselhamento espiritual.

No início da noite de quinta, horas após ter sido alvo de busca e apreensão da PF e pouco antes de iniciar sua transmissão no YouTube, o padre deletou as fotos com Filipe e outros bolsonaristas de suas redes sociais. José Eduardo está proibido de manter contato com os demais investigados e de deixar o país.

 

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