Feminicídio de grávida é o 1º da história de cidade do interior de SP
Mulher grávida foi morta a facadas em Marapoama, interior de São Paulo; o caso é o primeiro homicídio registrado na história da cidade
atualizado
Compartilhar notícia
São Paulo — Uma mulher grávida, de 40 anos, foi encontrada morta na última quinta-feira (14/3) em sua casa, no Bairro Jardim em Marapoama, interior de São Paulo. Debora Albuquerque da Costa foi morta a facadas e a Polícia Civil prendeu o companheiro, Paulo Eduardo Vieira dos Santos, de 42 anos, como principal suspeito do assassinato.
O feminicídio foi o primeiro registrado na história da cidade que conta com um pouco mais de 3 mil habitantes.
Segundo a Secretaria de Segurança Pública (SSP), a Polícia Militar foi acionada após o companheiro, principal suspeito do caso, dar entrada na Unidade Básica de Saúde (UBS) com ferimentos causados por faca no abdômen e no tórax, na madrugada de quinta. A pasta também afirmou que o suspeito foi preso em flagrante no Hospital Padre Albino, em Catanduva, também no interior de São Paulo, onde foi transferido para fazer cirurgia devido aos ferimentos.
Vizinhos afirmaram que o casal brigava muito. A polícia ainda investiga a motivação do crime.
Histórico de Marapoama
O caso de homicídio foi o primeiro registrado na cidade de Marapoama. O município, que tem cerca de três mil habitantes, foi fundado em 1993 e nunca havia tido ocorrência de um crime dessa classificação.
Nos últimos 20 anos, 559 ocorrências foram registradas pela polícia local, sendo 316 de furto. De acordo com a Secretaria da Segurança Pública (SSP) no ano de 2023, foram registrados 39 casos que variam entre estupros, localização e cumprimento de mandados de prisão, furtos e o registro de veículos recuperados. Neste ano, duas ocorrências já foram efetuadas na cidade, ambas por lesão corporal dolosa.