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“Homenagem banal”: irmão de homem morto em corrida critica Pablo Marçal

Coach Pablo Marçal disse ter colocado nome de corredor “em seu melhor tênis”; irmão minimizou homenagem e disse que ele só quer “marketing”

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foto colorida mostra jovem Bruno Teixeira sorrindo, com óculos escuros e camiseta azul - Metropoles
1 de 1 foto colorida mostra jovem Bruno Teixeira sorrindo, com óculos escuros e camiseta azul - Metropoles - Foto: Reprodução/Redes Sociais

São Paulo – O irmão de Bruno Teixeira, que morreu no início do mês ao sofrer uma parada cardíaca durante uma “maratona improvisada” em Barueri, na Grande São Paulo, criticou nesta terça-feira (27/6) as falas do coach Pablo Marçal sobre o caso. Os participantes da corrida trabalhavam em empresas ligadas ao empresário.

Marçal disse, em uma live realizada na semana passada, que escreveu o nome de Bruno em seu melhor tênis. Para Luciano Teixeira, o ato é uma “homenagem banal”. “Se ele tivesse mandado, um dia após a morte, uma nota de pesar para a família, alguma coisa do tipo, seria muito mais reconfortante”, afirma.

Luciano acredita que o coach tem a intenção de fazer marketing com o caso do irmão: “Ele quer usar isso para ganhar em cima, para atuar em cima da morte de uma pessoa”.

Pablo Marçal falou sobre a morte de Bruno Teixeira durante uma live com 12 mil espectadores no Instagram. O coach afirmou que tem evitado o assunto em respeito à família da vítima e, além de escrever o nome dele em seu tênis, prometeu lançar um movimento para cuidar da saúde das pessoas.

“Eu corro todo dia com meu melhor tênis, está escrito o nome dele. Eu vou lançar o maior movimento de cuidar da saúde desse país.” O empresário afirmou ainda que não tem nenhuma relação com a morte e que “se pudesse, gastaria milhões para esse cara não morrer”, mas que não tem “nada a ver”.

A morte de Bruno aconteceu durante uma “maratona improvisada” que teve como ponto de partida a empresa Plataforma Internacional, de Pablo Marçal. Inicialmente, o grupo de funcionários correria 21 km, mas o trajeto foi ampliado para 42 km.

Em imagens gravadas antes de sair do local, Bruno fala sobre o desafio. “Inventaram de correr 21 km hoje. Tem gente dizendo que vai ser 42 km, eu não sei não”, diz ele em um vídeo (veja abaixo).

Depois de completar 15 km de corrida, o jovem teve uma parada cardíaca e foi levado por alguns participantes para o Hospital Albert Einstein, onde morreu. Segundo a família, ele não tinha nenhum problema de saúde.

Bruno era funcionário da XGrow, empresa da qual Pablo Marçal foi sócio até o ano passado. Na live em que comentou sobre o caso, o coach afirma que ajudou financeiramente a família, mas Luciano diz que ele pagou apenas pelos custos do hospital e sem que a família tivesse pedido por isso. “Em momento nenhum a gente está pedindo por ajuda financeira”, afirma o irmão.

Para Luciano, a corrida foi uma “maratona da morte” e o caso precisa ser investigado. Ele espera que o delegado peça as imagens dos celulares dos outros participantes para entender tudo o que aconteceu naquela noite.

“A gente está atrás de respostas. Se partiu dele [Pablo] essa loucura, o delegado vai chegar nele”, afirma Luciano. A Polícia Civil investiga o caso.

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