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Homem que matou ex e baleou criança já foi acusado de bater em grávida

Homem que matou a ex-mulher e baleou a filha dela, no interior de SP, já foi acusado de agredir outra ex que estava grávida dele em 2017

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Iamgem colorida de Diego Dutra. Ele é um homem branco de cabeço curto - Metrópoles
1 de 1 Iamgem colorida de Diego Dutra. Ele é um homem branco de cabeço curto - Metrópoles - Foto: Reprodução

São Paulo – O operador de máquinas Diego Fernandes Santana Dutra, de 30 anos, que matou a ex-mulher, baleou o marido dela e atirou na filha do casal, de apenas 4 anos, em Santa Cruz das Palmeiras, no interior paulista, já havia sido acusado de bater em uma mulher grávida na mesma cidade.

Diego, que também atirou contra a própria cabeça, morreu na noite de terça-feira (28/5), logo após cometer os últimos crimes. A série de ataques aconteceu na casa de Adriana Aparecida Gabriel Correa, 24, que havia sido invadida pelo homem.

Em setembro de 2017, o agressor já havia sido acusado de violência doméstica por outra mulher, com quem também teve um relacionamento, segundo boletim de ocorrência, obtido pelo Metrópoles.

De acordo com depoimento da vítima, o homem apresentava constante comportamento violento e “agrediu a vítima inúmeras vezes”.

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Adriana Gabrieli com a filha
Adriana Gabrieli, de 24 anos, foi morta pelo ex-namorado
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Ameaça e agressão

Essa segunda vítima tinha 26 anos na época dos fatos, morava com ele e estava grávida de 4 meses. O bebê era do agressor.

“Na data de hoje, sem nenhum motivo, Diego agrediu a vítima e lhe asfixiou com as mãos e ainda mordeu o rosto e as costas”, diz o documento. Ela também apresentou imagens com marcas na bochecha, no pescoço e nas costas.

Ainda segundo o registro, Diego teria ameaçado matar a ex-namorada de morte e chegou a pegar um alicate, dizendo que cortaria os dedos da mulher. “Isso não vai ficar assim, vou matar você e o seu filho”, é a frase atribuída a ele.

A mulher esperou o agressor ir trabalhar para registrar o caso na delegacia. Aos policiais, a vítima disse, ainda, que iria se separar de Diego e voltar a morar com a mãe.

O homem foi denunciado pelo Ministério Público de São Paulo (MPSP), em julho de 2018, por ameaça e lesão corporal. Em maio de 2023, o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) extinguiu o processo, sem julgar o mérito, porque os crimes prescreveram.

Homicídio

Um ano depois, Diego pulou o muro da casa de Adriana e atacou ela, o marido e a filha do casal.

Segundo o boletim de ocorrência, a mulher foi morta com um tiro na cabeça dentro do banheiro. Companheiro da vítima, Rodrigo José Correa foi atingido por dois disparos e deve ser submetido a cirurgia.

Já a criança foi baleada pelas costas, já recebeu alta hospitalar e está sob cuidados de uma tia.

O caso foi registrado como feminicídio, suicídio e tentativa de homicídio na Delegacia Seccional de Casa Branca, que apreendeu a arma do crime e requisitou perícia ao Instituto Médico Legal (IML).

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