Homem que atirou contra carro de casal em rodovia é solto pela Justiça
Ele foi preso no dia 19 de junho após vídeo mostrá-lo atirando contra carro de casal; ele responderá em liberdade por tentativa de homicídio
atualizado
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São Paulo — O motorista Adriano Domingues da Costa, preso após dar cinco tiros contra o carro de uma casal na rodovia Castello Branco, no interior de São Paulo, foi solto pela Justiça no último dia 5 de julho e responderá por tentativa de homicídio em liberdade.
Adriano foi preso no dia 19 de junho e teve sua prisão temporária mantida após audiência de custódia no dia seguinte. O detido foi transferido para a cadeia de Capão Bonito, onde ficou até ser solto.
Segundo a TV Tem, a polícia informou que ainda está juntando os laudos e o inquérito ainda não foi concluído. A investigação identificou a arma, de numeração raspada, utilizada pelo atirador, e agora busca descobrir a origem dela.
Vídeo
Adriano Domingues da Costa foi identificado a partir de um vídeo gravado pelo casal que estava no carro alvo dos disparos de arma de fogo. Na filmagem, o homem aparece fazendo ameaças e pedindo que o motorista do veículo abaixasse o vidro: “Tá feliz, filho da p?”
Carro blindado
A antiga defesa de Adriano afirmou que o homem só efetuou os disparos porque percebeu que o carro era blindado e que não havia como o projétil atravessar o vidro.
À época, o até então advogado afirmou que Adriano parou o carro no meio da rodovia e desceu armado com o objetivo de assustar o condutor do outro veículo que estava provocando Adriano e teria inclusive batido propositalmente no carro dele.
O ex-advogado afirmou que, antes dos disparos de arma de fogo, Adriano teria sido jogado para fora da pista e que o motorista do outro veículo estava armado.
Preso a caminho da delegacia
Adriano foi preso quando estava a caminho da Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Itapetininga, responsável pela investigação do caso.
O homem era considerado foragido após a emissão do mandado de prisão temporária feito pela Justiça por tentativa de homicídio dias antes.
À época, Luiz Carlos Valsecchi, que representava Adriano, negou que ele estivesse tentando fugir da polícia. O advogado diz ter pedido para seu cliente aguardasse o “momento adequado”.
A Delegacia de Itapetininga confirmou ao Metrópoles que membros da equipe de investigação estavam, no início da tarde desta quarta, acompanhando o trajeto de Adriano, de uma cidade na região, até a DIG.